Sword Pilgrim – Capítulo 18 - Anime Center BR

Sword Pilgrim – Capítulo 18

Lucen, uma Espada da Vida e era mais estreita que Arsando.

Porém, mais longa.

Tinha a forma de uma espada longa comum, mas com peso e equilíbrio excelentes.

A lâmina tinha dois gumes para que a espada pudesse ser usada com uma ou ambas as mãos.

Callius acomodou Lucen em suas mãos e calmamente fechou os olhos.

Senti o cheiro e ouvi o som dos arbustos farfalhando.

Logo, os sentidos foram suprimidos.

Restaram apenas a espada e Callius.

Era tudo o que restava no mundo.

O campo de elixir formigou.

O primeiro broto da flor de seis pontas floresceu lentamente, e o poder divino inerente fluiu por todo o corpo e o fortaleceu.

Logo depois, ele se aproximou de Lucen com as pontas dos dedos e a envolveu.

O poder divino se reuniu como uma corrente entrelaçada e torcida.

A energia densamente reunida se agregou em uma forma na superfície da lâmina.

Flash.

Abri meus olhos e brandi Lucen horizontalmente.

Um corte simples.

Seuk.

No entanto, esse corte estava longe de ser simples.

Kugung! Kugugugung!

Uma árvore que devia ter vários séculos de idade foi cortada com perfeição.

Sua circunferência era larga o suficiente para ser envolvida por três homens fortes com os braços abertos, mas na frente de Callius, foi cortada tão facilmente quanto um fardo de palha.

— Nada mal.

Desta vez, consegui ativar adequadamente a técnica das Flores de Seis Pontas que Desabrocham no Fim da Estação – Espada de Onda da Flor Prateada.

À medida que a técnica das Flores de Seis Pontas se enraizava no campo de elixir, minha habilidade física geral também estava melhorando.

Parecia que meu corpo estava se transformando em algo novo.

— Claro, o poder divino é insuficiente.

Havia apenas um broto simples no meu campo de elixir – indicando o primeiro estágio das Flores de Seis Pontas que Desabrocham no Fim da Estação.

O broto geralmente é responsável por armazenar o poder divino e filtrar as impurezas.

Mas quando necessário…

O broto desabrocha e floresce, liberando uma forma mais forte de poder divino.

Desabrochando na forma da Espada de Onda da Flor Prateada.

‘Ainda não é o bastante. Não está nem se desabrochando direito.’

A qualidade e a quantidade não estão perfeitas.

Obviamente, a quantidade total de poder divino aumentou em cerca de mil em comparação com antes, mas ainda não era o suficiente.

Talvez seja uma questão de pureza, pois ainda está na quarta classe.

É triste, mas não posso fazer nada.

A qualidade do poder espiritual é um problema que não pode ser tratado agora.

— Pelo menos, ganhei um ponto de atributo.

Embora minha técnica ainda não tenha o poder original das Flores de Seis Pontas que Desabrocham no Fim da Estação, minha esgrima está melhor, o que ajuda no uso da habilidade.

Não há nada de especial, mas tudo que eu faça com uma espada parece estranhamente mais fácil.

Uso menos dos músculos desnecessário e mais dos necessários.

Pode não parecer muito, mas permite que a espada avance mais rapidamente ao longo do caminho que precisa seguir.

Um movimento desnecessário e sua técnica desaparece.

A esgrima é sobre conquistar a vitória em uma batalha de vida ou morte usando esse tipo de diferença sutil.

— Demorou, mas meu corpo melhorou.

Callius, depois de colocar a famosa espada Lucen em uma bainha simples, vestiu o Manto do Crepúsculo, que tinha tirado antes, e virou a cabeça.

‘Bruns está ali?’

Era muito longe, mas depois de aprender as Flores de Seis Pontas que Desabrocham no Fim da Estação, todos os meus sentidos se aguçaram. Eu tive que andar cerca de cem metros até chegar onde Bruns estava.

— O que você está fazendo?

— Mestre! Estou pegando peixes!

Bruns, que havia encontrado o caminho para o centro do vale que tinha um rio bastante grande, gabou-se sobre suas habilidades de pesca, então esperei um pouco.

Bruns não se moveu, tão cauteloso quanto um urso tentando pegar salmões.

‘Hmm, esse cara é muito resistente.’

Mas ele é muito inútil.

Bruns, que tinha gritado que pegaria um peixe em breve, não conseguiu pegar nenhum no final, e ainda culpou a água do vale por isso.

— Parece que não tem peixes porque a qualidade da água é diferente da minha cidade natal.

— Você é inútil…

No fim, Callius tocou a flauta.

As lebres ergueram as orelhas com seu doce desempenho e se aproximaram dele.

Ele tocou um pouco mais sem se mexer, e desta vez até um cervo se aproximou, cheio de curiosidade.

Foi então que Callius desembainhou sua espada.

Chwank! Padadadak!

As outras bestas escaparam, mas o cervo não conseguiu.

O cervo, decapitado diante de uma empunhadura, morreu, e Bruns se alegrou começou a esfolar e aparar a carne.

— É o mestre, afinal! Haha! A cabeça de um cervo caiu assim que você desembainhou a espada!

— Bruns.

— Sim! Mestre!

— Cale a boca e grelhe.

— Ok!

Odeio admitir, mas estou me acostumando a viver com ele.

É verdade que é um inútil, mas é confortável, pois não é um cara difícil de lidar.

Não importa do que é insultado, ele responde vigorosamente e tenta ser útil, um cara muito estranho.

— Bruns.

— Sim, estou aqui.

Bruns entregou um pedaço bem assado do cervo para Callius.

Alguns deles estavam um pouco queimados.

Pelo menos, fiquei com os melhores.

— Ervas, sal e pimenta também foram polvilhados para remover a amargura.

Todos os temperos foram trazidos de Tristar. Os temperos eram a gosto.

Callius comeu a carne de cervo com garfo e faca, mesmo acampando. A carne era de alguma forma comestível.

Ele terminou sua refeição depois de comer todo o cervo, provavelmente porque o atributo da Gula foi ativado.

— Bruns.

— Oi? Quer mais?

Bruns soluçou enquanto segurava o que estava comendo.

— Não, só quero perguntar algo.

— Ah, sim. Pode falar.

— Por que está me seguindo?

Só queria te perguntar uma vez.

— Bem… daquele dia em diante, minha vida não era mais minha.

A partir daquele dia? Sem saber o que dizer, Callius manteve a boca fechada por muito tempo.

— Já se esqueceu? Você transformou todos os meus irmãos em espadas e os vendeu, foi ao cassino e massacrou os Cavaleiros de Lutens.

— Sim, aquele dia.

Mas por quê?

— Quando vi suas habilidades de jogo naquela época, eu, Bruns, me apaixonei por elas.

Uma batalha entre homens verdadeiros, e uma em que apostei até a minha pessoa.

E venci.

Ainda mostrei impiedade com uma única espada para derrotar os inimigos que não aceitaram o resultado.

E, além de tudo, a capacidade de transformar uma crise em uma oportunidade!

— Eu me apaixonei pela masculinidade do mestre, então quero oferecer minha lealdade.

— Tá bom.

— Tá vendo a pureza do meu coração?

— É o seu coração, vou ver o quê? Quando terminar de comer, simbora, porque temos um caminho complicado pela frente.

— Ah, sim.

Bruns, se levantou coçando a parte de trás da cabeça com um pouco de vergonha, e iniciou o processo para apagar todos os vestígios do acampamento.

Só que quando estava prestes a apagar o rastro final chutando os restos de ossos do cervo…

— Woah ah ah ah ah!!

De repente, Bruns gritou e desapareceu na noite.

Ele literalmente desapareceu.

Callius se perguntou se havia um mistério aqui do qual não estava ciente, mas após uma inspeção mais detalhada, percebeu que Bruns simplesmente havia caído em um poço estranho.

— ……

Era tão fundo que não dava para ver o fim.

Como não conseguia ver Bruns em canto nenhum, parecia realmente bastante profundo.

— Bruns. Não vou te esquecer.

Se fosse tão fundo, ele estaria morto.

Ele não era um Peregrino, então teria sido difícil sobreviver.

Desculpe por não poder ajudar.

— Viverei por você também.

Assim que eu estava prestes a me virar e sair sozinho com minha bolsa.

Um som veio de dentro do poço.

[Mestre!] **TL/Na fala foi deixada assim para representar o de quão longe vinha.]

— O quê? Você está vivo?

[Você estava me abandonando!]

— Claro que não…

Ele assimilou rápido a situação.

— Você pode subir?

[Vai ser um pouco difícil! Mas tem uma porta aqui embaixo, então parece que tem uma passagem para algum lugar!]

Porta? Passagem? Então, parece que não era um poço natural.

— Hmm… se é uma passagem para um porão subterrâneo…

Tem uma coisa que me veio à mente.

Calliis imediatamente elevou seu poder divino para se proteger e desceu no poço.

Huuung!!

Kuung!!

Eu estava preparado para uma colisão de queda enorme, porque foi uma longa queda, mas não foi necessário no fim.

Afinal, esqueci que Suavização de quedas era uma das habilidades do Manto do Crepúsculo.

— Mestre! Você veio mesmo até aqui por mim!!

— Cale a boca e saia do caminho.

Callius empurrou Bruns que se aproximava e olhou para a porta na parede.

Não era apenas uma porta simples.

Era um portão de ferro com um padrão geométrico gravado.

Callius sabia onde esses portões geralmente estariam localizados.

O laboratório subterrâneo de um Artesão Espiritual.

Artesãos Espirituais eram aqueles que pesquisavam alquimia.

Eles não tinham muito interesse em esgrima ou não tinham talento para isso, então estudavam relíquias, bem como artefatos que são imitações de relíquias.

— O que é isso?

— É o traço de um artesão espiritual. Talvez esta porta tenha sido gravada com uma técnica alquímica.

Bruns fez uma cara de que não havia entendido.

— É tipo… uma fechadura feita de poder divino. Você pode pensar nisso como um selo, hmm, é mais fácil pensar nisso como uma barreira.

— Ah.

Callius estendeu a mão enquanto olhava para o portão de ferro e sua gravura alquímica.

— E também…—

Era uma porta com um selo alquímico ativo.

Não vai abrir só com força.

Uma energia intangível o bloqueava firmemente como se estivesse protegendo aquele portão de ferro.

Para abrir esse tipo de porta, geralmente era uma das duas maneiras.

Ou abre por dentro, ou esmaga por fora.

Callius escolheu o último.

— Vai ficar tudo bem se fizer isso?

— Este cara trabalhava no subsolo em segredo. Se a pesquisa fosse algo dentro dos padrões, ele não teria feito isso.

Artesãos Espirituais eram preciosos, porque criam artefatos que estão perto de objetos sagrados e, por meio de várias pesquisas, às vezes criam objetos que protegem o corpo ou uma área. Até mesmo no Castelo Real de Carpe, havia muitas barreiras e armadilhas feitas com os artefatos dos Artesãos Espirituais.

Do ponto de vista das Igrejas e nações, Artesãos Espirituais eram preciosos.

São seres que precisam ser protegidos.

No entanto, nem todos os Artesãos Espirituais criam coisas benéficas.

Não existe separação entre o bem ou o mal no caminho da ciência?

Aqueles que buscam conhecimento naturalmente tendem a esquecer a existência de coisas assim.

— Aqueles que têm algo para estudar escondido dos olhos humanos geralmente são os vilões.

Seuk.

Após um clarão, a espada de Callius retornou à sua bainha.

Kkiig, kuung!

O portão de ferro foi cortado em dois.

A espada, que havia sido momentaneamente revestida de prata, quebrou facilmente a barreira alquímica.

— Pronto.

— Sim!

Mas Callius não assumiu a liderança, simplesmente olhou para Bruns e piscou.

Foi um gesto para dar um passo à frente.

Bruns quase chorou.

— Ainda tenho cinco garrafas de água benta.

— Você ainda me mata…

Como se tivesse sido traído pelo mundo, Bruns começou a liderar o caminho.

Ele inicialmente seguiu em frente enquanto se contraía nervosamente, mas logo começou a andar normalmente.

— Parece que não tem nada aqui, não é?

— Parece mesmo.

Era apenas uma longa, longa passagem.

Callius levantou a mão e irradiou o poder divino para criar uma luz brilhante.

— A passagem se dividiu aqui?

— Sim.

Havia uma divisão na passagem.

Depois de pensar por um momento, ele se virou para a direita.

Onde eu senti essa energia?’

No lado direito da bifurcação, ele sentiu uma estranha sensação de déjà-vu.

Foi então que…

Havia um corpo caído na passagem.

— Ah, Mestre.

— To vendo!

Um cadáver encostado na parede.

‘Você é o Artesão Espiritual?’

Morreu não tem muito tempo.

O cadáver estava em boas condições, e não havia cheiro de podridão.

— Qual é a causa da morte?

— Nenhum sinal de trauma.

Callius supôs que foi uma doença.

Muito jovem para uma morte natural, e um corpo limpo que não parecia ter sido envenenado.

Ele se perguntou se era algum tipo de doença crônica ou apenas uma morte súbita.

— Vamos descobrir.

Uma luz fraca brilhou do corpo.

Ele parecia ter muitos arrependimentos.

Callius imediatamente transformou o cadáver em uma Carcaça.

— Bem…

Memórias voaram em sua mente. Memórias desta pesquisa subterrânea.

Arrependimentos por sucessos não alcançados.

Callius viu a espada de duas mãos em sua mão.

Rogeris

Classe: Espada de Carcaça.

Alma Infundida:Rogeris Juan.

  • A espada com remorso de Rogeris.

Ele queria completar sua pesquisa.

— Rogeris…

Não era claro.

Mas podia seguir o caminho de acordo com o conhecimento adquirido.

Callius atravessou a passagem sem hesitar.

Ele logo encontrou as pilhas de papéis, e, enterrado nelas, um diário de pesquisa.

O diário de pesquisa de Rogeris.

[Por que Deus faz milagres apenas para os humanos e para subespécies humanoides? Por que Seus milagres são apenas para os cadáveres de humanos e humanoides?]

[… Omitido…]

[Por que não posso fazer uma Carcaça a partir do cadáver de um animal? Por que não monstros? Questionei isso e estudei o conhecimento que era declarado um tabu.]

Tabu.

Áreas de estudo que não eram bem-vistas.

O tipo de pesquisa explicitamente proibida pela Igreja.

— Os milagres de Deus são apenas para os humanos.

E as raças semi-humanas?

Todas as subespécies humanoides também eram humanas?

Para os deuses, humanos e semi-humanos parecem ser distinguidos como vida inteligente nascida de um único ramo.

Os deuses provavelmente tratam os semi-humanos da mesma forma que os humanos. Eles também podem realizar o milagre da Carcaça.

Que tal uma besta mais forte que um humano?

Uma espada mais poderosa não apareceria se um monstro mais forte fosse transformado em Carcaça?

Havia muitos peregrinos que pensavam assim, só que os milagres de Deus são direcionados apenas para os humanos.

Humano.

Então, quais são os padrões para definir um “humano”?

A pesquisa de Rogeris começou com isso.

A parte superior do corpo de um humano e a parte inferior do corpo de um monstro.

O braço de um monstro em um corpo humano.

Era um diário de pesquisa terrível misturada com curiosidade intelectual e o desejo de fazer uma espada mais forte.

Experiências biológicas proibidas pela Igreja.

O diário registrou o progresso de tais experimentos.

— E você finalmente encontrou a resposta?

Uma combinação de humano e monstro.

Uma quimera. **TL/N: 마인 (ma-in, pessoa mágica lit.) está sendo traduzido como quimera.

Parecia que a pesquisa foi realizada com esse objetivo em mente.

Começou com acasalamento, inseminação artificial, ovulação, etc. Havia muitos processos confusos da pesquisa. No entanto, finalmente fez várias quimeras por meio de tentativa e erro e, em seguida, matou-os e os transformou em espadas.

— …

— Rogeris…

A conclusão de sua tão desejada pesquisa.

Sua obra-prima.

Matar [Loas], o corpo mais completo, e transformá-lo em uma espada.

Esse era o desejo dele.

— Mestre…?

Callius imediatamente se virou e saiu do laboratório.

Ele voltou a divisão da passagem e seguiu à esquerda.

Seuk.

Quando virou a cabeça, o lado da passagem estava cheio de tubos de vidro grandes o suficiente para segurar uma pessoa.

Havia alguns segurando o que parecia ser monstros, e alguns segurando o que parecia ser humanos.

No entanto, o lugar para onde os olhos de Callius se voltaram foi o fim do laboratório biológico.

Lá, algo que não era humano nem monstro estava se contorcendo dentro do vidro.

Um composto entre humano e monstro: uma quimera.

Isso era mesmo um humano ou um monstro?

Como Deus definiria isso?

Embora soubesse a verdade, Callius ergueu a espada.

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