Terror Infinity – Volume 11 – Capítulo 4 - Anime Center BR

Terror Infinity – Volume 11 – Capítulo 4

Capítulo 4

Zheng sofreu um baque quando ouviu aquela voz. Demorou um tempo para ele retornar ao normal. Ele imediatamente gritou: “Merda! Rápido! Todos corram para as profundezas desta tumba!”

Evelyn olhou em volta e respondeu: “Paciência é uma virtude. Isto é uma tumba, existem armadilhas em todos os lugares. Nós podemos se mortos se formos rápidos demais”.

Zheng já tinha começado a correr na frente e berrou: “Eu recebi agora há pouco uma notificação de missão. Esta tumba irá desmoronar em dez minutos se nós não pegarmos o bracelete. Merda! Por que que eu recebi uma missão sendo que eu gastei meus próprios pontos para vir neste mundo? Isso não faz sentido algum. Vai se foder, Deus!”

Os outros ficaram boquiabertos quando viram Zheng correndo na frente e então rapidamente foram logo atrás dele, com exceção de Jonathan, que falou: “Eu subitamente senti meu estômago embrulhar, irei ali ‘soltar um barro’ e voltarei em dez minutos”. Mas O’Connell e Ardeth o seguraram por ambos os lados e o carregaram para dentro da tumba.

Essa dava uma impressão de ser assustadora e bem úmida. Escorpiões e aranhas os fizeram ficar desconfortáveis enquanto corriam. Entretanto, Zheng não sentiu nada disso, já que estava correndo contra o relógio, pois assim que os dez minutos se esgotassem, ele iria morrer antes mesmo da tumba desmoronar. Afinal, ele não tinha 5000 pontos para serem retirados. Além disso, ele tinha muita sorte de encontrar essa missão bônus. Quem saberia dizer quando ele veria uma dessas de novo? Então ele escolheu por seguir em frente e não sair fora dessa tumba.

Então subitamente, uma sensação de perigo lhe golpeou. Ele rolou para frente sem nem pensar duas vezes e uma enorme espada atingiu o lugar onde ele estava. A mão que segurava essa espada não era humana.

Um ser com um corpo humano e com a cabeça de cachorro caminhou para fora de um corredor estreito. Ele tinha três metros de altura e um corpo completamente preto, empunhando essa enorme espada. Parecia ser um dos que pertenciam ao exército de Anúbis do segundo filme.

O monstro se movia mais rápido que as múmias do primeiro filme. A espada tinha golpeado horizontalmente tentando atingir Zheng, sua ponta riscava a parede fazendo aparecer faíscas onde passava.

Zheng virou para trás no mesmo instante em que aterrissou no chão e então sacou um machado avançando direto contra o monstro. O machado e a espada se chocaram. A eletricidade que envolvia o machado o fazia parecer como se fosse o martelo de Thor. Ele facilmente espatifou aquela espada e ao mesmo tempo destruiu aquele monstro, o fazendo virar pó.

“Galera, cuidado! Existem monstros na tumba!”

Zheng gritou para as pessoas atrás dele antes que pudesse recuperar o fôlego. Então os viu correndo numa velocidade dobrada se comparada à que estavam correndo antes.

Jonathan gritou de volta: “Não precisa desse seu aviso, tem uma porrada de monstros vindo atrás da gente!”

Zheng olhou para o que vinha depois deles e viu muitos guerreiros de Anúbis os perseguindo. Eles se moviam pela tumba rapidamente empunhando suas enormes espadas.

Zheng suspirou ao ver isso. Ele podia acabar com esses guerreiros de Anúbis sem nem mesmo ativar seu modo de liberação genética, mas Deus apenas o tinha dado dez minutos para essa missão. Então era óbvio que eles estavam ali apenas para atrasá-los.

‘Se eles estão aqui comigo, então posso confiar a proteção das minhas costas a eles.’

Zheng sacou uma metralhadora e correu na frente de todo mundo: “Vou limpar o caminho, cuidem-se!”

Um guerreiro Anúbis tinha já aparecido diante dele.

Ele entrou no modo de liberação genética quando terminou de gritar. Os movimentos dos guerreiros se tornaram nítidos em seus olhos e inúmeras informações percorriam pela sua cabeça. Então, Zheng saraivou com sua arma, mirando na panturrilha dos guerreiros, quebrando as pernas deles. Isso os fez cair em cima de Zheng, que preparou seu machado para recebê-los.

Jonathan, não se sabe como, conseguiu chegar a apenas um metro atrás de Zheng e comentou apressadamente: “Nada mal. Nada como usar um machado para mostrar o quão homão da porra somos”.

Zheng, ao ouvir isso, subitamente se lembrou do que o dono original desse machado falou antes de morrer e sorriu amargamente, optando por não responder. Ele continuou correndo e no caminho haviam apenas mais três guerreiros. Ele matou todos eles antes que pudessem chegar perto, já que balas mágicas eram eficazes contra eles.

“Quanto tempo falta? Quem sabe dizer quanto tempo nos resta?!” Zheng berrou, mas ele não tinha sequer tempo de olhar para trás.

Evelyn o respondeu: “Seis minutos! Restam apenas seis minutos!”

Zheng estava ficando ansioso: “E quanto aos guias? Eles não são os especialistas deste lugar? Que portas ou paredes temos que atravessar? Falem alguma coisa!”

Jonathan suspirou atrás dele: “Eles provavelmente nunca experienciaram esses tipos de perigos antes, então sumiram logo após corrermos. Eu acho que acabaram escolhendo o caminho errado e podem não mais estar vivos”.

“Por que eu não vi você pegar o caminho errado?” Zheng perguntou casualmente. Então, uma espada estava vindo diretamente no seu rosto. Os guerreiros de Anúbis aprenderam a arremessar suas armas. Os personagens do filme estavam logo atrás dele, então, ele não podia se esquivar. Ele poderia se dar ao luxo de ser acertado uma ou duas vezes, mas os que estavam atrás dele provavelmente perderiam a vida se fossem atingidos.

“Merda!” Zheng não tinha escolha a não ser bloquear esse ataque com seu machado. O arremesso já era poderoso, junto com o peso da própria arma, o fez ser jogado um metro para trás, colidindo com Jonathan que estava logo atrás dele e também levando todos ao chão.

“Galera, fiquem no chão!” Zheng berrou.

Ele poderia agora ir com tudo, sem se restringir. Ele sacou a metralhadora e saraivou adiante e no túnel logo atrás. A velocidade de tiro dessa arma era alguns milhares de balas por minuto, tal poder destroçou os dez guerreiros em apenas duas saraivadas. Todos olharam boquiabertos para essa arma exageradamente impressionante. O poder de fogo que uma pessoa tinha ao usar essa metralhadora era chocante.

“O que estão esperando? Corram!”

Zheng guardou-a novamente na bolsa dimensional e seus olhos se voltaram as pessoas que ainda estavam no chão. Eles seguiram logo atrás de Zheng pelo túnel. Ele matou mais dez guerreiros pelo caminho, e, felizmente, não havia nenhum perigo real para ele. Quando restava apenas quatro minutos, Evelyn apontou para uma parede: “É ali! Eu tenho um pressentimento que está atrás daquela parede!”

No enredo original, foi Evelyn, que se lembrava de sua vida passada, que os trouxe até essa tumba secreta. Então Zheng sem pensar duas vezes golpeou a parede com seu machado e com isso fez uma abertura na mesma. Ele podia ver uma sala pela abertura.

Entretanto, antes que seu machado acertasse a parede novamente, viu um escorpião com três metros de altura, ou talvez seja melhor dizer, um ancestral dos escorpiões. E não havia apenas um deles, quando Zheng olhou mais atentamente pela abertura pôde ver pelo menos sete deles.

“Como eu te odeio, Deus!”

Zheng não sabia o que fazer. Se ele quebrasse a parede, iria soltar esses escorpiões. Ele não podia bloquear todos eles de uma vez só. Além disso, com o tamanho que eles tinham, o problema não era apenas o veneno deles. Seu ferrão poderia abrir um buraco no corpo.

Ao mesmo tempo, ele escutava passos vindo pelo túnel logo atrás, sinalizando que o exército de Anúbis estava vindo. Parecia que todos os guerreiros que estavam na tumba estavam chegando perto deles. Qualquer atraso e eles ficariam encurralados num mar de monstros e não precisariam nem desses monstros para morrer de fato, assim que os quatro minutos que restaram se passassem, já estariam mortos.

“Merda! Vamos arriscar tudo em uma aposta então.” Zheng exclamou, retirando uma granada e removendo o trinco.

“Aposta? Que aposta?” Jonathan estava chocado com o tamanho do escorpião.

“Para ver se essa tumba é resistente o suficiente!”

Zheng lançou a granada na abertura e então levou todo mundo ao chão e os protegeu. E então uma explosão violenta ocorreu, inúmeras pedras atingiram suas costas e a tumba se tremeu inteira. Todos seguraram as respirações como se achassem que uma respiração mais pesada fosse o último palito que ocasionaria a tumba a desmoronar. Felizmente, o tremor acabou rapidamente e apenas algumas pedrinhas caíram do teto. Foi então que viram outra granada aparecer na mão de Zheng.

“Não, não, não. Você não pode fazer isso! Nós não temos planos em destruir este lugar. Fique tranquilo, iremos conseguir o bracelete em dez minutos.” Do grupo, Jonathan era o mais sensitivo a perigo. Ele agarrou o braço de Zheng e berrou.

Zheng não sabia se devia rir ou chorar: “Relaxa, existe um caminho para fora por dentro. Nós só precisamos bloquear esses monstros que estão atrás de nós. Não quero ter que lidar com eles assim que pegar o bracelete. Já que fizemos uma aposta, não acho que esta tumba irá desmoronar com mais uma granada”.

Jonathan não teve escolha a não ser entrar pela abertura que foi explodida. A sala tinha ficado completamente preta e em uma bagunça. Os escorpiões tinham sumido, com exceção de alguns exoesqueletos queimados e não havia tempo para se pensar sobre eles. Eles ficaram próximos de uma parede e fecharam os olhos.

A tumba começou a tremer novamente por causa de outra explosão. E logo o tremor se enfraqueceu e a tumba finalmente voltou ao normal. Eles abriram os olhos e suspiraram de alívio. Evelyn olhou pelo buraco que eles vieram e viu que o túnel desmoronou.

Jonathan virou-se para Zheng: “É melhor que não esteja mentindo. Eu ainda tenho bastante ouro no banco. Preciso levar uma dúzia de garotas comigo até a praia antes de morrer”.

Zheng riu: “Vocês querem água? Posso trazer água num segundo”.

Jonathan se arrepiou ao ouvir isso e perguntou confuso ao O’Connell: “O que ele quer dizer com isso? Por que ele falou em água quando mencionei praia?”

O’Connell deu de ombros: “Vai saber. Mas praias normalmente são próximas da água”.

Zheng caminhou até uma parede. Evelyn apontou para ela e falou: “Certo, deve ter alguma alavanca ou algo do tipo. A pressione e essa parede irá se erguer, mas a explosão pode ter destruído a alavanca.

Zheng se deseperou ao ouvir isso. Ele ergueu o machado e meteu uma machada na parede.

“Clank!”

A parede era na verdade feita de granito. O machado foi capaz de deixar apenas uma leve marca nela. Evelyn gritou: “Só nos resta um minuto, Zheng!”

Zhenh gritou de volta: “Eu sei! Todo mundo, se afaste!” Ele canalizou seu Qi e energia de sangue no machado. Ele não teve tempo para se preocupar se o machado poderia suportar ou não essa quantidade de energia ao mesmo tempo. Em seguida, ele golpeou com o machado na parede.

Isso arrancou um grande pedaço de granito. A energia dourada da fusão de Qi com energia de sangue também corroeu o granito rapidamente. Depois de dez machadadas, foi aberto um buraco nessa parede dura. Zheng estava bastante ofegante. Ele olhou para trás e viu que todos estavam o olhando fixamente.

“Mas que diabos você ainda estão esperando? Querem que eu carregue vocês? Rápido! Quanto tempo ainda nos resta?”

Evelyn olhou para o relógio dela e seu rosto se empalideceu: “Menos de um minuto. O tempo é muito curto para saber quantos segundos”.

Zheng correu a toda velocidade e na frente se deparou com um portão selado com uma antiga fechadura egípcia.

Zheng gritou: “Evelyn, rápido, me diga como abrir isso. Não, abra você. Nós não temos muito tempo”.

No entanto, Evelyn não o ouviu e começou a dançar enquanto segurava uma tocha. O’Connell sacudiu o corpo dela e falou: “Evelyn, o que está acontecendo contigo? Você está bem?”

Zheng estava ficando cada vez mais agoniado. Ele não tinha tempo para esperar Evelyn acordar de seu transe para abrir a fechadura. Ele sem pensar duas vezes sacou a lança de Osíris.

Zheng cerrou seus dentes enquanto começava a canalizar energia para a lança. Sua ansiedade crescia a cada segundo que se passava. Quando um brilho dourado finalmente surgiu na lança, seus olhos ficaram desfocados e ele arremessou a lança no portão.

A luz dourada percorreu o caminho atravessando facilmente o portão. Não houve nenhum tremor ou explosão. A lança abriu um buraco no portão e se fincou no chão do outro lado.

Zheng rapidamente investiu, passando pelo buraco. Ele pegou a lança com uma das mãos e um baú que estava em uma mesa com a outra mão. Ele abriu o baú e ali estava de fato o bracelete dourado. E assim que pôs a mão no bracelete, a voz de deus ressoou na sua mente:

“Enredo bônus concluído adiantadamente. Bracelete de Anúbis obtido. Ele permite que o usuário invoque o exército de Anúbis depois de matar o Escorpião Rei. O número de guerreiros invocado é cinquenta vezes mais que o número de múmias que o usuário pode invocar. Se o Escorpião Rei não for morto em sessenta dias, o portador desse item será exterminado. Obtidos 4000 pontos e duas recompensas de rank C”.

Zheng caminhou para fora do buraco com o bracelete e falou amargamente: “Missão concluída. Estamos seguros por enquanto”.

“Seguros por enquanto?” Jonathan estava bastante ofegante. Ele esteve correndo mais rápido que todo mundo, portanto, também estava mais exausto. Ele quase derrubou-se ao chão quando ouviu a palavra ‘seguro’.

Zheng guardou o bracelete em seu anel e então jogou o baú para Evelyn: “Dê uma olhada no que diz isso aí”.

Evelyn leu os hieróglifos do baú em voz alta: “Quem abrir o baú beberá do Nilo”.

Zheng assentiu para eles com um sorriso amargo no rosto: “Isso é uma armadilha. Assim que alguém pegar o bracelete, o portão do outro lado será aberto. Parece que esse portão levará até o rio Nilo”.

Todo mundo ficou boquiaberto ao ouvir isso.

Jonathan gritou: “Como te odeio, Zheng!”

“Não me odeie, odeie Deus.” Zheng respondeu olhando para a enxurrada de água que estava vindo pelo túnel.

Assim que o portão de inundação se abriu, a parede no outro lado do túnel abriu um caminho. Zheng ouviu o som disso e então se dirigiu a todos: “Rápido, o caminho para fora está aberto. O’Connell carregue sua esposa!”

Zheng passou pelo buraco feito antes e viu o novo caminho na lateral. Ele entrou sem hesitação. Foi então que subitamente sentiu uma dor no seu ombro esquerdo. Seu braço inteiro ficou dormente instantaneamente. Foi quando percebeu o enorme escorpião no túnel. Ele tinha ferroado seu braço.

“Merda!”

Não havia tempo para ele pegar o machado que estava na mão esquerda dormente. Os personagens do filme e a água estavam vindo logo atrás dele, portanto ele não podia recuar. Ele canalizou todo o seu Qi e energia de sangue para trazer à tona uma chama com essa fusão e então avançou no escorpião. Esse pode ter ferroado seu ombro, mas ao mesmo tempo foi consumido pela sua chama. O exoesqueleto dele rachou e se estilhaçou.

Nesse momento, os outros tinham acabado de entrar pelo caminho e assim que viram o corpo do escorpião, a água inundou o lugar os carregando junto pelo caminho. Para o desespero deles, o caminho dava numa parede e o grupo ficou em silêncio ao ver isso.

Zheng sabia que atrás dessa parede havia a sala onde eles entraram na tumba. No enredo do filme, foi o filho de Evelyn que derrubou por acidente um pilar e abriu esse caminho por essa parede. Entretanto, dessa vez o filho de Evelyn não era sequer nascido ainda. Então ele tinha que pensar em outro modo.

Zheng retirou novamente a lança de Osíris sem nem pensar muito. Ele já tinha usado uma grande quantidade de energia de sangue e Qi, mas não tinha outra escolha. Assim que eles chegaram mais perto da parede, ele cerrou os dentes e começou a canalizar as energias na lança, até que finalmente foi capaz de arremessar a lança quando restavam apenas dez metros até chegarem na parede. Uma luz dourada moveu-se através da parede fazendo um buraco com dois metros de largura. O grupo foi empurrado pela água por esse buraco até aterrissarem no chão.

A água continuou vindo pelo buraco até depois de um tempo e parar. Parece que o portão de inundação se fechou sozinho. Eles ficaram deitados no chão sem mover um dedo. Ninguém se importou em checar onde estavam, já que estavam exaustos. A sensação de terem escapado de um precipício para o inferno era mais intensa que ter ganho na loteria dez vezes.

Ardeth também estava sentado no chão em silêncio, até ele esmagar um escorpião que estava passando por ele. Zheng notou que seu braço tinha inchado e estava preto. Ele estava lutando para retirar sua bolsa dimensional com o braço direito. Ardeth imediatamente viera auxiliá-lo e retirou a bolsa. Zheng pegou uma seringa da bolsa e a perfurou no seu braço até que finalmente suspirou de alívio.

“Isso foi um azar de merda. Fui emboscado por um escorpião assim que entrei pelo caminho. Felizmente, trouxe comigo antídotos.” Zheng resmungou. O inchaço do seu braço estava diminuindo e um sangue preto começou a escorrer do local onde foi ferroado. Ardeth perfurou o local do ferimento mais algumas vezes com sua faca para fazer o sangue sair mais rapidamente.

Depois de formar uma piscina de sangue negro no chão, o braço de Zheng retornou ao seu tamanho normal. Apesar de que estava ainda bastante vermelho, como se estivesse sido queimado com água fervente.

“Esse veneno era forte. Felizmente, fui eu que foi ferroado. Graças aos meus atributos físicos tudo que precisei era de um antídoto.”

Os outros estavam sentados já enquanto isso. Jonathan comentou: “Essa aventura não foi interessante. Não consegui nada dela além de água”.

Zheng riu: “Quem disse que não conseguimos nada? O bracelete de Anúbis é algo bom. Você pode não compreender isso agora, mas se obtivermos o tesouro do escorpião rei, poderemos encontrar um enorme diamante junto. E este diamante vale muito mais que qualquer ouro. Haha”.

Jonathan perguntou entusiasmadamente: “Um diamante? O quão grande ele é? Tão grande como um ovo de uma pomba? Não isso parece um pouco grande demais. É maior que um dedo mindinho?”

Zheng desenhou um círculo no ar com as mãos: “Do tamanho de uma bola de futebol, talvez até maior. Haha. Esse é o único diamante desse tamanho em todo o mundo!”

Jonathan o respondeu dessa vez sem qualquer entusiasmo: “Por acaso está tirando comigo? Não pode existir um diamante tão grande assim no mundo, apenas nas lendas”.

Zheng sorriu: “Desculpa te dizer isso, mas o Escorpião Rei é uma lenda então… mas vamos retornar ao dirigível ou gostam tanto deste lugar assim?”

O’Connell levantou carregando Evelyn e riu: “Você finalmente compreende o quão horripilante as aventuras podem ser? Depois que retornarmos, você irá esperar por nós em Hamunaptra. Entendeu?” Ele seguiu Zheng para fora da tumba.

Evelyn sorriu: “Aqui eu tenho você comigo. Não quero ficar sozinha preocupada com sua segurança. Dessa vez, nós saímos em segurança apesar de todo o perigo que passamos. Desde que tomemos cuidado, ficaremos bem”.

Zheng sorriu amargamente quando escutou a conversa deles. Honestamente, ele não podia garantir nenhuma segurança nessa procura pelo Escorpião Rei. Se deus subitamente decidisse dar a ele uma ou duas surpresinhas, especialmente após aumentar a dificuldade ao máximo por ter entrado no enredo adiantado, será que ele teria que procurar o tesouro sozinho?

Quando ele pensou sobre isso, obter o bracelete já tinha sido tão difícil. Quão difícil seria concluir o enredo inteiro do “Retorno da Múmia”? Especialmente na dificuldade mais elevada e sem nenhum companheiro com quem pudesse depender? Os personagens do filme poderiam ser mais fortes que pessoas normais, mas eles estariam no mesmo nível de poder que novatos. Zheng não tinha a confiança necessária para enfrentar o Escorpião Rei com esse time. Entretanto, se ele não fizesse, só lhe restaria apenas sessenta dias de vida. Desde que decidira procurar pelo bracelete, não tinha como voltar atrás nisso. Então foi isso que seu clone vivenciou? Não é de se imaginar que tenha se tornado tão forte.

Após eles retornarem ao dirigível, Zheng anunciou com um tom de voz sério: “Galera, irei procurar pelo Escorpião Rei sozinho. É muito perigoso e não quero colocar vocês em tanto risco assim. Vocês podem reparar que dessa aventura, irei transformar o que seria apenas um probleminha numa situação de vida ou morte. Sou muito mais forte que vocês e se eu morrer, vocês não voltarão com vida”,

Ardeth respondeu: “Não. Mesmo se não fosse por você, eu iria junto, pois se você falhar, terei que retornar e avisar isso para minha tribo, então eles assumirão a responsabilidade de matar o Escorpião Rei. Será difícil, mas eu tenho que ir junto”.

Zheng olhou para Ardeth agradecido. Ele compreendia que isso era a verdade, mas Ardeth não tinha que fazer essas coisas que falou ele mesmo. Como era o líder da tribo, poderia muito bem mandar outra pessoa fazer isso por ele.

Jonathan hesitou um instante e então falou: “Merda. Eu vou ter que ver esse diamante do tamanho de duas bolas de futebol com meus próprios olhos. Não terei arrependimentos mesmo se eu morrer após vê-lo”.

“Desculpa dizer isso, mas eu falei que o tamanho é de apenas uma bola de futebol e não duas.” Zheng se sentiu emocionado pelas suas palavras.

O’Connell também assentiu: “Eu prometi que ia te ajudar, então não se preocupe com isso. Nós iremos procurar pelo tesouro do Escorpião Rei e voltaremos vivos!”

O’Connell fitou intensamente Evelyn. Ela pensou um pouco e então falou: “Que tal isso então. Eu não irei entrar na pirâmide, mas deixe-me ao menos olhar para ela. Eu esperarei no dirigível. Por favor, ao menos olhá-la”.

Ao verem que O’Connell estava fraquejando diante disso, Zheng e Jonathan balançaram suas cabeças.

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