The Girl Who Ate a Death God - Capítulo 14 - Anime Center BR

The Girl Who Ate a Death God – Capítulo 14

Grande Ponte Sulawesi, quartel da unidade de divisão de David

 Ao pensar que haviam atraído com sucesso a força principal do inimigo, David ficou de bom humor. Sentou-se em sua cadeira e esperou que o tempo passasse enquanto tomava sidra. Não há batalha tão confortável, provavelmente. Apenas tomando uma formação de batalha, a vitória estava em suas mãos.

— Humph, esse pessoal do Exército de Libertação não é grande coisa. Depois disso tudo, os insurgentes são menininhas? Yalder, aquele medroso, foi derrotado por essas pessoas. Nunca mais será chamado de bravo comandante.

— Certamente, o General Yalder tinha mente fraca. Recebeu o que merecia.

— Desta vez, não haverá misericórdia. Vamos continuar até Antígua e Forte Salvador também cairá. Vamos massacrar todos os sobreviventes juntos. Também vamos eliminar aqueles que trabalham com eles. Para que algo assim nunca mais aconteça, faremos isso completamente.

David cravou uma faca na localização da fortaleza do Exército de Libertação no mapa.

— … Porém, eles não estão mostrando movimento por completo. Apesar de já estarmos os confrontando por três dias. Nem mesmo mostraram um sinal de mudar de curso. Estão planejando abandonar Antígua?

— Provavelmente estão com medo de um ataque de perseguição e não podem se mover. Afinal de contas, eles são uma junção de medrosos. Eles não podem avançar, não podem desistir, embora sejam inimigos, tenho pena deles. Não são dignos de simpatia

David respondeu às palavras do chefe de estado-maior com confiança.

— Enquanto eles estão assim, provavelmente está na hora em que nosso corpo principal chega à Antígua. Acredito que eles estejam no meio do cerco. Ou talvez Antígua já tenha caído.

— Sim. Eles realmente são idiotas. Provavelmente sabem o que aconteceu com o castelo deles agora. O que acha de amarrarmos uma carta em uma flecha e deixar saberem? Vão pensar que é uma farsa, mas é a verdade heh. Quando souberem, vão ficar impotentes!

Quando David riu alto, o servil chefe de estado-maior também sorriu. A vitória estava diante de seus olhos. Ele esperava que a informação de que fizeram Antígua se render chegasse logo. Se o inimigo planejasse ficar, seriam pinçados a partir de Antígua.

O ímpeto do inimigo seria interrompido e, se eles se retirassem para o quartel-general, Forte Salvador, iriam perseguir imediatamente. Depois disso, começariam a limpeza e seria a melhor chance de acumular conquistas.

Atropelar, pilhar e depois massacrar. As coisas que os soldados queriam. Os oficiais militares certamente também estavam cheios de espírito de luta. A porta para a glória logo seria aberta.

Interrompendo-o, os sons dos chifres reverberando sonoramente podiam ser ouvidos. A seguir, os sons de tambores e sinos.

— … Então estão fazendo isso também, né. Deixe-os brincar sem reservas e de forma grosseira. É um bom entretenimento.

— …? Não, eles ainda não deram a ordem para um ataque falso hoje.

Um oficial de estado-maior afirmou sua dúvida, mas foi ignorado com um ‘seja como for’. Como a unidade atualmente não se moveria, não havia necessidade de se preocupar com as regulamentações militares.

Pouco tempo depois, um mensageiro chegou ao quartel de David com um relatório.

— Com licença, Excelência!

Um oficial de estado-maior perguntou ao mensageiro que executou uma saudação.

— Está tudo bem?

— Senhor- O Exército Rebelde confrontado tem movimento. Uma força inimiga composta principalmente de infantaria está avançando para a Grande Ponte Sulawesi!

— Hmph, pretensão idiota. Isso é um movimento de desespero? Eles estão apenas pedindo para serem esmagados.

David tomou toda sua sidra enquanto estava surpreso.

— Sua Excelência, não há necessidade de entrar em pânico. Vamos esperar e fazer chover flechas. Acredito que eles estão apenas sondando o terreno. Se formos para uma ofensiva, eles se retirarão facilmente.

— Eu deixo isso com você, chefe de estado-maior. Eu permito que você siga um pouco. Mas evite correr muito longe. Não há absolutamente nenhuma necessidade de perder tropas por algo tão trivial.

— Sim senhor, por favor, deixe comigo. Eu os expulsarei imediatamente.

O chefe de estado-maior deu suas instruções e o mensageiro retornou rapidamente à vanguarda.

Então, outro mensageiro entrou. Desta vez, foi diferente. Seu rosto estava agitado.

— Por favor, com licença!

Seu rosto estava coberto de lama e suor, tinha feridas e sua respiração estava abatida. David involuntariamente fez uma careta e repreendeu o mensageiro antes que ele pudesse falar.

— Você é um mensageiro do glorioso Exército do Reino, não é? Com essa aparência, você pode realmente comunicar com precisão suas informações?

— Sua Excelência, m-más notícias!

— Calma, seu tolo. Você é tão barulhento, que diabos aconteceu!?

— A Primeira Divisão, indo para A-Antígua, foi destruída! O Major-General Alexei foi morto em ação! A unidade de cavalaria avançada foi aniquilada!

Com a voz do mensageiro, o lugar ficou em silêncio. Ninguém poderia falar. O mensageiro continuou e relatou notícias tristes.

— A Segunda Divisão que cruzou o rio está de costas para ele e foi subitamente atacada! Eles foram sitiados, perderam metade de seus números e estão se preparando para fugir!!

— N, não fode comigo! Como se houvesse algo tão ridículo-!! Confira mais uma vez! A força principal do inimigo não está diante de nossos olhos!?

David jogou o copo nas mãos. Mas o relatório ainda não acabou.

— O inimigo reconstruiu as pontes flutuantes destruídas e esmagou a Terceira Divisão. Além disso, estão vindo nessa direção!!

Esmagaram a Primeira Divisão, desbravaram a unidade de infantaria da Segunda Divisão e depois repararam e reconstruíram as pontes flutuantes. A Terceira Divisão, paralisada antes da travessia do rio, os encontrou. Como eles eram uma força principalmente de armas de cerco e comboios de suprimentos, foram aniquilados sem meios de resistência.

Tendo atravessado o rio, as principais forças do Exército de Libertação não estavam indo para Belta, mas para a Grande Ponte Sulawesi.

Eles não haviam preparado as armas de cerco necessárias para atacar Belta, mas o mais importante, a Grande Ponte Sulawesi era uma posição importante que eles queriam sob seu controle. Se eles tomassem esse lugar, seria semelhante a dirigir uma cunha para a área de Belta.

— Mentiras. Eu não posso acreditar. Isso é desinformação. Não, a mentira do inimigo, sem dúvida!

David se levantou enquanto tremia. Os rostos dos oficiais de estado-maior estavam pálidos. Se isso fosse verdade, ficar ali seria perigoso demais, já que a força principal do inimigo que cruzava o rio estaria vindo. Eles seriam pinçados.

— Sua Excelência, a vanguarda começou a batalha na Grande Ponte, e muitos dos inimigos estão tentando atravessar o rio usando balsas!

— Atirem neles com flechas!! Absolutamente não deixe que se aproximem!

— Sim senhor, entendido!

— Sua Excelência, devemos urgentemente retirar as tropas de Belta. Nós seremos pinçados assim.

— Silêncio, continuem com o plano! Em breve, um relatório de que Antígua está sob controle virá, certamente-! Dar ouvido à essas mentiras é seguir o plano do inimigo, certo!? Não serei enganado-!

David chutou a mesa do posto de comando. A força principal do Quarto Exército ainda era forte. Ele só podia acreditar nisso. Eles eram apenas uma miscelânea de insurgentes; uma derrota era impossível. Era impossível que ele, David, fosse derrotado.

A última informação voou para o agitado David.

— Relatório! Um grande número de soldados inimigos foi confirmado a partir do sul; a bandeira deles é do Exército Rebelde! Estamos sendo atacados pelo flanco!

Os sons violentos da guerra podiam ser ouvidos. De longe, os próximos sons foram os de cascos de cavalos.

O tempo parou para David.

 

Grande Ponte Sulawesi, acampamento do Exército de Libertação na margem oposta.

Tendo confirmado o progresso da batalha, um general de cabelos prateados balançava a cabeça várias vezes.

Ele era o comandante que liderava a principal unidade de força em que David estava pensando.

— Não ter visto através do chamariz desde o início, que lamentável.

— Seria horrível ser eles, né. Ter todos os detalhes da sua estratégia descobertos, apenas a julgar pelos seus oficiais de estado-maior, eles são loucos. Só de pensar nisso me dá arrepios.

— Levando isso em consideração, os que criaram essa estratégia foram provavelmente os oficiais de estado-maior. O fato de não saberem de nosso exército é a prova. Esses caras serão derrotados assim como deveriam ser.

Murmurou o Coronel silenciosamente e um oficial de estado-maior concordou.

— As palavras do Coronel machucam meus ouvidos. Embora nossa moral seja suficiente, somos inseguros sobre nossa habilidade, portanto…

Essa unidade de desvio, em particular, era uma força reunida de dez mil soldados regulares, cinco mil milicianos e o restante de voluntários civis. Devido às suas bandeiras de batalha e soldados falsos, eles pareciam algo como trinta ou quarenta mil.

— Mas não se pode vencer uma batalha com apenas habilidade. É a moral dos soldados que importa no final. Eles devem ter o impulso de vencer; não são nada sem isso. Não importa como se usem planos ou como um excelente comandante comande.

— Certamente. Temos um ideal que precisa ser realizado. Nós não perderemos para o grupo do Reino completamente decadente.

— Esse é o espírito. Esses velhos ossos estão um pouco cansados.

O Comandante, brincando, deu um tapinha nas costas, e o Ajudante falou enquanto sorria amargamente.

— Coronel, nós vamos trabalhar para você até o fim.

O show extremamente cômico de chamarizes mútuos encarando um ao outro logo terminaria. Eles estavam cruzando coercivamente a partir da frente do rio usando as pontes e pequenas balsas. Sua força principal atacaria do lado. A situação havia se invertido completamente agora, e invadir o acampamento inimigo era apenas uma questão de tempo, provavelmente.

As defesas e ofensas da Grande Ponte eram iguais, mas a diferença era que o inimigo seria completamente pressionado pelo lado por uma unidade atingindo seu flanco. Apenas mais um empurrão e o inimigo que havia caído no caos seria chutado, e eles tomariam posse da Grande Ponte Sulawesi. Já infligiram danos sérios às forças de defesa do inimigo, e não demoraria muito para que o Castelo de Belta também caísse.

O comandante idoso recordou o rosto do jovem que se distinguiu nesta batalha – a face do Herói carregando o futuro Reino em seus ombros. Ele era um homem que realizaria seus sonhos sem falhar. Ele se perguntou se seria capaz de ver com seus próprios olhos.

— Sabe, ouvi dizer que o Tenente-Coronel Fynn arrancou a cabeça do comandante inimigo novamente. Que demonstração assustadora, como sempre. A Bandeira do Leão não é apenas uma decoração, me parece.

Ele havia esmagado a unidade de cavalaria inimiga e pegara a cabeça do Major-General Alexei. Assumiu a responsabilidade de perseguir os remanescentes da Segunda Divisão inimiga.

— O Tenente-Coronel Fynn logo será o herói desta batalha, aposto. Sua fama entre os soldados também está em ascensão. Se for promovido novamente, finalmente estará no mesmo nível que você.

— Princesa Altura e agora Tenente-Coronel Fynn, com isso, a reputação de nós, velhotes, entrará em colapso. Hmph, nós definitivamente não queremos perder para os jovens. Só temos que mostrar a diferença de quanto tempo servimos, e quanto a isso?

O comandante exalou com o nariz e se levantou. Por mais velho que ele possa ser, ainda podia mover seu corpo. Pegou sua machadinha e girou, apenas se aquecendo.

— O Coronel ainda tem muito serviço ativo deixado nele… Não é hora de nós também irmos para um ataque completo?

— Tudo bem! Mande a unidade de infantaria da retaguarda para a frente. Diga aos civis que cooperaram conosco para se afastarem. O resultado desta batalha já foi decidido. Tudo o que resta é esmagá-los. Nós esplendidamente tomaremos a cabeça do comandante inimigo e dedicaremos nossa batalha à Princesa Altura. O que acha?

— Sim senhor, entendido!!

O Exército de Libertação, unidade de divisão da Grande Ponte Sulawesi, começou o ataque.

Esta batalha devia ter sido concluída com esse único ataque.

Os vinte mil soldados de David foram pulverizados pela frente e eles haviam caído em um pandemônio. Eles eram inferiores em número, não tinham habilidade de liderança e seus soldados não tinham vontade de lutar. Como consequência das unidades mistas que haviam sido fundidas a esmo, a cooperação de cada unidade estava em um estado lastimável. As unidades já entrariam em colapso em pouco tempo e o Exército de Libertação seria capaz de derrotá-las.

Todos os generais do Exército de Libertação nas proximidades da Grande Ponte Sulawesi esperavam uma vitória esmagadoramente favorável para o Exército de Libertação. Esta batalha deveria ter terminado.

Até que, por trás dos civis que davam suspiros de alívio, tomando banho em sua vitória, um pássaro branco e sinistro apareceu. Era uma unidade galopando com uma velocidade terrível, em fileiras sem ninguém fora de linha, sem ser convidada para a festa. As pessoas os observavam com sorrisos. Eram reforços de Forte Salvador. Eles balançaram as mãos no ar e acenaram. Alguém até levantou um grito de alegria. Uniram ombros e estavam rindo.

Esses homens não mais oprimidos sorriam com suas almas.

Finalmente foram libertados e estavam contentes do fundo de seus corações.

Até que uma foice manchada de sangue os atacou impiedosamente.

Agora, a uma distância audaciosamente próxima, a Cavalaria de Schera tinha ido para o norte, mirando a Grande Ponte Sulawesi. Eles haviam matado todos os batedores do Exército de Libertação e finalmente haviam chegado por trás da Grande Ponte Sulawesi. Felizmente, não haviam encontrado uma unidade inimiga.

Nenhum cavaleiro havia desertado. Tinham zero desertores. Para uma unidade no meio de um ataque, isso era quase inacreditável. Suas provisões levadas a cabo já haviam sido esgotadas. Schera estava nos limites de sua resistência. Estava com muita fome. Por que tinha que experimentar uma fome tão vazia?

— Major, este é o último doce. Por favor, faça as honras.

— …

Quando Katarina ofereceu um sacrifício à Morte, Schera silenciosamente pegou e triturou.

Absolutamente não é suficiente. Sua irritação devido à fome vazia não parou. Sua foice no ombro tremia de raiva. Vander perguntou cuidadosamente, para não perturbar a raiva.

— Ma-major. O que faremos depois disso? Na nossa frente, uma unidade inimiga está à espreita. Nós chegamos até aqui com segurança. Se formos um pouco mais para o norte, há um vau que podemos atravessar …

Ele cortou suas palavras ali, porque estava olhando para olhos vermelhos de sangue. Se falasse algo errado, parecia que a foice enlouquecida desceria a qualquer momento. Schera estava apenas de mau-humor.

— Apesar de haver um atalho bem na frente dos nossos olhos, por que há uma necessidade de fazer um desvio? Segunda Tenente Katarina. Tem a mesma opinião?

Enquanto escorria intenção assassina de seu pequeno corpo, ela olhou para outro ajudante.

— Não há realmente necessidade. Vamos apunhalá-los na retaguarda e simplesmente serão esmagados por completo. Nós podemos avançar. Vou dedicar até os últimos vestígios da minha pobre força.

— É isso? Então não tem problema. Vamos.

— Sim senhora, não há problema algum, Major Schera.

Katarina levantou os óculos e tirou um pequeno bastão da cintura e o alongou. Era um bastão mágico e portátil. Esta foi a primeira vez que Vander viu aquele bastão. Ele não ouvira uma única palavra que esse segundo-tenente tivesse conhecimento em feitiçaria.

— Oi. Você pode usar feitiçaria? Eu nunca ouvi sobre isso.

— Apenas nunca disse isso. No entanto, não há mais necessidade de manter em segredo. Para o bem da Major Schera, vou dedicar todo o meu poder. Havia decidido isso há algum tempo atrás. Terei prazer em usar magia pagã. O fruto não caí longe do pé. A filha de um herege também é herege.

Falou Katarina rapidamente sem parar. Seus olhos eram os mesmos que os dos outros membros da cavalaria.

— …O que você quer dizer?

Vander perguntou de volta, pois não conseguia entender. Katarina não respondeu a essa pergunta.

Uma cavalaria de dois mil e quinhentos esperavam por ordens. Pela ordem de atacar e dizimar. Os cavalos relinchavam, sentindo sua sede de sangue, seus corpos tremiam.

Schera ergueu sua foice e deu seu comando.

— Alvo: Grande Ponte Sulawesi! Todos os membros, ataquem-!! Matem todos eles!

““ ““ ““ Ou-!! ”” ”” ””

Seus gritos ressoaram e Schera galopou colina abaixo na vanguarda. Seus dois ajudantes seguiram, a cavalaria de dois mil e quinhentos soldados levantou uma nuvem de poeira e começaram a correr como uma onda feroz. A bandeira do Exército de Libertação estava se aproximando. Muitos soldados inimigos começaram a notar Schera e seu grupo. Logo começaram a gritar e acenar com as mãos. Eles estavam acolhendo a Morte. O povo civil desarmado estava sorrindo. No entanto, a expressão de Schera não mudou. Diante de seus olhos, eram simplesmente inimigos. Comida apenas esperando para ser devorada.

Es-espere, pare! Parem seus caval-

Sua foice derrubou vários civis que tentaram fugir, e ela foi em frente. A cavalaria seguindo atrás dela atacava enquanto alcançava com suas lanças, pisotearam e mataram dezenas de pessoas.

Matem qualquer um que colocarem as mãos! Não se incomodem em perguntar quem são! Matem todo o Exército Rebelde!

A Morte deu seu comando e a devastação dos cavaleiros começou. Civis sem armas corriam, tentando escapar. Alguns milicianos mal equipados resistiram, mas foram perfurados por lanças estocadas a cavalo e morreram.

Schera massacrava o acampamento inimigo como se cortasse ervas daninhas. Sua foice voava para a esquerda e para a direita, girava como um moinho de água e cortava aleatoriamente os membros. Seu impulso não parou e correu todo o caminho até a frente do campo inimigo.

— N-nos poupe. N-nós não somos soldados.

— Vocês são do Reino, não é? Por, por que fariam isso?

— Nos poupem–

Silenciosamente, em direção a esses homens que haviam caído no chão, a ponta temperada da foice se estendeu e os matou.

Acompanhando-a, Katarina apontou o bastão para seus corpos e entoou um feitiço. Era necromancia, que manipulava cadáveres sem alma. Era magia para as pessoas que haviam saído do caminho de deus. Há apenas um feitiço utilizável. Os cadáveres não podiam se mover livremente como o feiticeiro. Também não havia como mover centenas. Era seu limite mover dois. Apenas ao observar, ficou claro que ela só conseguiu aprender esse feitiço.

— … Vão.

— Que interessante isso. Reutilizar cadáveres, muito intrigante.

— Muito obrigada, Major Schera!

— O que acontece depois?

— Isso…… Explodir-!

Os cadáveres reanimados se arrastaram para dentro dos soldados inimigos e deliberadamente explodiram. A explosão engoliu os soldados ao redor e a área ficou repleta do cheiro de corpos em chamas.

Schera observou, aparentemente muito satisfeita, e mais uma vez começou o massacre.

Vander levou apenas humanos que tinham armas como seus oponentes. Diante de seus olhos, claramente não eram soldados. Apenas humanos que pareciam viver em aldeias agrícolas até poucos dias atrás. Ele não se tornou um soldado para massacrar os cidadãos, não para conduzir este tipo de matança indiscriminada.

Ele era diferente. Era diferente deles.

— Morra-!

— Cala a boca! Tome isso!!

Lanças cruzaram e perfuraram um corpo. Mirando naquela abertura, uma lança apunhalou nas costas de Vander. ‘Merda’, ele pensou, mas o braço parecia imaturo e a ponta da lança rangeu contra sua armadura e foi desviado. Ele puxou sua lança, com a intenção de contra-atacar e rapidamente virou a cabeça do cavalo. Era um soldado do Exército de Libertação usando uma armadura grosseira em seu corpo. Sua altura era baixa. Parecia ser um jovem soldado. Talvez aproximadamente do mesmo tamanho que Schera, talvez até um pouco menor. Seu rosto ainda era infantil.

Ele estava tremendo de surpresa, porque sua lança, que havia golpeado o mais forte que podia, foi desviada. Estava completamente desanimado.

— Tsk-, seja obediente garoto!! Você quer tanto morrer!?

— ah- ah, ah-

— Não seja tão desavergonhado!

Vander derrubou a arma do garoto soldado com sua lança. Sem ter a intenção de matar crianças.

Porém.

— Eu disse para matar todo mundo, Segundo-Tenente Vander.

De trás do jovem soldado desarmado, a lâmina do infortúnio desceu. Depois de um grito agudo, morreu.

— … Major, ele ainda era uma criança.

Vander fez uma careta para ela, mas Schera não se importou e limpou o sangue. Desviando o olhar, procurando por sua próxima presa.

— Então, por que ele estava no campo de batalha? Se você quer guardar rancor, guarde daquele que o trouxe aqui.

— Ele não podia mais lutar.

— Se pode pegar uma espada, ainda pode lutar. E então, vai te desafiar novamente. Você não é um soldado? Ou é um santo? Acha que estamos em uma igreja?

— …!

— Todos os membros, se reúnam!! Vamos esmagar o inimigo na Grande Ponte!!

Sob o comando de Schera, a cavalaria se reuniu e virou seus cavalos para a Grande Ponte.

— Coronel, ataque inimigo pela retaguarda! A cavalaria está avançando enquanto mata os civis!!

— O que você disse? De onde diabos eles vieram!? A cavalaria do inimigo devia ter sido aniquilada, certo!?

— M-mas estão aqui! O inimigo tem um brasão de pássaro branco sobre uma bandeira negra! Sua vanguarda é um comandante segurando uma foice!

— O suposto Deus da Morte! Tudo bem, vamos detê-los em suas trilhas aqui. Não deixe-os atravessar a ponte! Seremos ridicularizados se puderem sair com sucesso!!

A cavalaria invasora que causou destruição aos seus comboios de suprimentos antes. A unidade associada ao nome da Morte. Ele tinha ouvido falar dos rumores de seu comandante.

— Sim senhor-! Unidade de infantaria! Monte a formação!! Nós vamos obstruir o ataque do Deus da Morte!!

A unidade de infantaria despachada para o meio da ponte construiu uma muralha de lanças. Uma cavalaria certamente tinha poder veloz, mas eram fracos contra lanças em prontidão. Com certeza hesitariam, temendo a morte. Se os cercassem naquele momento e atacassem, não haveria nada a temer.

— Linha de lanças, em frente-!! Ombro a ombro-!

— Lanças, apoiaaarrrrrr–!!

Os lanceiros, transbordando de moral, apoiaram as lanças. Pela direção que deveriam estar seus aliados, os jorros de sangue voaram e um estranho exército veio atacando. Enquanto estavam em uma formação de coluna, estavam chegando em uma única linha reta.

— Ouuuuuuuu–!

— Lanças-! Em frente-!!

— Morram–!!

As tropas que seguravam a bandeira negra mergulharam na parede de lanças sem absolutamente hesitar. Eles impulsionaram suas lanças de cima de cavalos e decidiram atacar os lanceiros com o ímpeto de seus cavalos. Não hesitaram em momento algum.

Cavalos e cavaleiros foram espetados. Enquanto estavam sendo espetados, também estavam derrubando a infantaria inimiga. Soldados que haviam caído de seus cavalos se jogaram da Grande Ponte, certificando-se de levar o inimigo com eles. A unidade de Schera abriu uma seção da linha de lanças, sacrificando dezenas de soldados.

Naquela abertura, Schera estava balançando sua foice de cima de seu cavalo. Katarina, que havia esgotado seu poder mágico, também estava brandindo uma espada. Os soldados regulares do Exército de Libertação foram empurrados para trás. Não conseguiram parar o impulso do inimigo.

— O comandante, mate aquele comandante! Isso enfraquecerá o impulso do inimigo! Parem ele, agora!

— Coronel, você está muito à frente! Por favor, recue!

O Ajudante o parou, mas ele o sacudiu e empunhou seu machado de batalha. Esmagou um cavaleiro. Embora tenha infligido uma ferida fatal, o cavaleiro estava prestes a levantar-se novamente, por isso cortou a cabeça. Que coragem temerosa, ele ficou internamente chocado. Eram claramente diferentes dos outros soldados do Reino.

— Cale-se! Eles vão romper a ponte neste ritmo!! Seus monstros! O que há com a força de ataque deles?

— Coronel, isso é perigoso!

— Envolva-os com soldados; esmaguem com números! Não mostrem nenhuma indulgência!

Levantando a voz, encorajou seus soldados. Um cavaleiro de armadura negra se destacava conspicuamente. Ela era sua comandante, sem dúvida. Quando o Coronel olhou impensadamente para ela, encontrou seus olhos.

Schera sorria como uma menininha… cujo rosto estava coberto de sangue. O coronel ficou fascinado pela Morte.

— …

Uma pequena foice penetrou no rosto do Coronel em choque. Foi um lançamento sem movimentos anteriores. O comandante da unidade de desvio do Exército de Libertação morrera facilmente. A garganta do Ajudante que tentou ajudá-lo também foi perfurada por uma foice lançada.

***

Quartel-General de David, sendo pinçado.

Relatórios desastrosos estavam chegando um após o outro. O quartel-general de David também se tornou perigoso. Ele desembainhou sua espada de herança e preparou-se para quando a hora chegasse. Um nobre tinha que morrer com orgulho.

— Sua Excelência. Por favor, você, dentre todas as pessoas, deve escapar! Vamos abrir uma saída para Belta!

Falou o oficial de estado-maior, mas David balançou a cabeça.

— Eu não posso. Se eu fugir agora, seremos completamente exterminados. Se eu tivesse que fugir e morrer, eu preferiria morrer aqui! Tenho meu orgulho como um nobre…

— M-mas! Belta!

Se David escapasse, seria assegurado que seriam mortos.

Mas, nessa situação, era dever do comandante derrotado salvar um único soldado e repatriar para Belta. David pode ter seu orgulho como nobre, mas era o pior comandante. Para David, que estava à frente do exército com seus guardas de elite, chegou um relatório pela enésima vez.

— Sua Excelência David-!

— O que foi agora! Eles finalmente romperam a ponte?

— R, reforços! Reforços do nosso exército chegaram!!

— Besteira! De onde diabos eles vieram? Não me diga que eles abandonaram Belta!!

David não foi tolo o suficiente para deixar o Castelo de Belta vazio. Ele havia enviado um mensageiro e estritamente lhes disse para se dedicarem à defesa. Até onde sabia, era absolutamente impensável que reforços viessem da área de Belta.

— Não-! Reforços da Grande Ponte Sulawesi!! Eles corajosamente penetraram no acampamento inimigo!

Por um segundo, David achou que esse mensageiro enlouqueceu. Os outros oficiais de estado-maior também. Mas, quando voltou sua atenção para a ponte, a situação estava estranha. A unidade de David que estava sendo empurrada para trás estava voltando. A unidade de travessia do rio do inimigo também estava se afastando sem alcançar a terra.

— Quem!? De quem é a unidade!? É a cavalaria de Alexei?

David naturalmente se inclinou para frente em emoção. Sua voz falhou por causa do nervosismo.

Quem. Quem veio? A cavalaria de Alexei sobreviveu? Reforços da Capital Real? Seria difícil acreditar, mas não era impossível que fossem soldados voluntários.

— Um corvo branco como brasão em uma bandeira negra!! O comandante é desconhecido, mas está invadindo o acampamento inimigo!!

— Sua Excelência. Por favor, use isso.

Um oficial de estado-maior entregou uma luneta. Não era tão boa quanto a do Império, mas podia-se ver perto o suficiente da Grande Ponte. David investigou com firmeza. Uma bandeira negra e um emblema de corvo branco. Não tinha visto isso antes. Não se lembrava de haver um brasão de família como esse. Preto também era considerado azar.

Olhou para os cavaleiros segurando as bandeiras. Todo mundo estava lutando com valor incrível. Eles pisoteavam o inimigo sem prestar atenção às lanças estocadas.

Olhou para o comandante especialmente conspícuo segurando uma foice. Ela estava usando um capacete, mas tinha aquela baixa estatura característica.

Um rosto jovem coberto de sangue carmesim. Era uma jovem comandante do sexo feminino com um sorriso torcido enquanto cortava sua presa.

— E-essa é, S-, Major Schera.

Seu nome escapou dos lábios e estava sem palavras. Com uma luta tão temível, não conseguia articular. Ela estava dividindo o inimigo como se fosse uma general veterana. Quando pensou que tinham atravessado a ponte, ela deu um novo comando, e mais uma vez atacou a margem oposta. O espírito dos soldados inimigos, que não esperavam que se virassem, foi completamente esmagado. A unidade inimiga que perdera seu líder era como novatos lutando por suas vidas, tentando escapar da foice da Morte. Seguindo-os por trás, os cavaleiros avançavam selvagemente sobre eles. A Grande Ponte estava inundada de sangue fresco.

— Sua Excelência David! Nós não podemos simplesmente deixar isso acontecer. Pegue nossas forças na ponte e aloque-as para o nosso flanco e então planeje recuar! Não acho que tenhamos mais capacidade de lutar contra a força principal do inimigo em uma série de batalhas!

— ……..

— Sua Excelência! Major-General David, Excelência! Suas ordens, rápido!

— Ah sim. Eu deixo isso com você. C-corra e lide com isso.

— Sim senhor-!

O chefe de estado-Maior gritou as ordens aos oficiais militares com raiva. Eles teriam que evitar ser aniquilados a todo custo. Estavam desesperados.

— … I-isso é um Deus da Morte. Certamente, a própria Morte. Y-Yalder estava certo?

Enquanto tremia, David olhou para o estilo de luta de Schera, como se estivesse comendo. Havia esquecido completamente de comandar.

Depois, as tropas da unidade de David atribuídas à margem do rio e à Grande Ponte foram movidas com sucesso para os flancos.

O Exército de Libertação contribuindo com um ataque feroz pelo flanco ficou perplexo em um contra-ataque além de suas expectativas. A unidade que estava a ponto de ser exterminada, de repente, teve um segundo fôlego e estava voltando.

O Exército de Libertação que estava atacando pelo lado, embora fossem chamados de força principal, era composto principalmente de unidades rápidas. Enfatizaram a capacidade de pinçar e deveriam ter feito o inimigo seguir seus passos com um ataque rápido. Depois de uma série de batalhas, acumularam fadiga e o poder dos soldados caiu, como seria de se esperar. Devido à diferença de resistência e seu poder de declínio, as baixas no lado do Exército de Libertação gradualmente começaram a aumentar.

O comandante do Exército de Libertação, Behrouz, decidindo que agora era o suficiente, retirou temporariamente seus soldados. Houve também o relatório de que muitos civis e milicianos foram vitimados. Ele precisava que o estado das coisas se acalmasse.

David escapou de sua situação e de alguma forma correu de volta para Belta. Soldados derrotados estavam retornando continuamente. Todos os soldados estavam completamente exaustos. O Exército do Reino perdera muitas coisas nessa batalha.

Soldados sobreviventes do Quarto Exército: trinta mil.

Um terço morreu em batalha e o resto largou as espadas e se rendeu ou desertou.

Dirigindo uma cunha para Belta, a Grande Ponte Sulawesi foi tomada, e até mesmo o local de travessia do rio foi arrancado deles. Depois, o Exército de Libertação provavelmente se aproximaria deles como um laço no pescoço.

David ficou zangado e envergonhado, ficou doente devido à sua ansiedade e autocondenação.

A Batalha da Travessia de Alucia terminou com a derrota esmagadora do Exército do Reino. Sua perda não acabou em apenas perder tropas e a Grande Ponte Sulawesi. Quando o sol se pôs no Reino, a população percebeu que o Reino não tinha mais o poder de pôr fim ao Exército Rebelde. O vitorioso Exército de Libertação levou os soldados rendidos ao seu rebanho e subiu ainda mais no poder.

Schera silenciosamente repatriou, levando sua cavalaria junto. Cada um deles estava manchado de sangue, mas entraram no castelo como se tivessem orgulho disso. A guarnição do castelo que os conduziu podia apenas observá-los com a respiração presa. O pássaro branco estava pintado de vermelho profundo. Quantas vidas ele havia sugado?

Enquanto usava sua armadura manchada de sangue, Schera correu para o refeitório do quartel-general. Pegou o máximo que podia e foi para o acampamento, onde seus soldados estavam esperando. Todos os soldados sobreviventes estavam sorrindo enquanto comiam juntos de seu comandante. Ser capaz de ter uma refeição agradável com seus companheiros deixou Schera muito feliz.

Depois de comer o suficiente para três homens, Schera adormeceu com um sorriso alegre.

Quanto aos civis mortos, a história deles seria passada adiante para a posteridade como ‘A Tragédia da Grande Ponte Sulawesi’. Eles corajosamente enfrentaram o ataque surpresa do Deus da Morte, lutaram e depois tiveram mortes nobres, eram heróis. Em comemoração ao altruísmo deles, um grande monumento para confortar seus espíritos seria construído ao lado da Grande Ponte.

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