The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 70 - Anime Center BR

The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 70

Zich sabia quem era.

— Senhor Clovey?

Como Brod, ele subordinado a Joaquim. Por terem trabalhado juntos no auge dos surtos, Zich falou bem com ele.

— Qual é o problema?

— Não é coisa boa. — O seu rosto endureceu — Acho que novos casos estão reaparecendo.

— Quer dizer, na área isolada?

Não pôde deixar de fazer uma cara irritada. Mesmo com as medidas preventivas avançadas da Bargot e a cura, os casos retornaram; era mais irritante porque estavam fazendo progressos significativos. Mas Clovey balançou a cabeça.

— Feliz… quero dizer, não sei se é “felizmente” ou não, mas não é em Ospurin. Uma doença com sintomas semelhantes tem se espalhado por uma aldeia entre a cidade e Dobo.

A princípio, ficou feliz. Porém, era incômodo que as doenças se espalhassem perto. Até agora, todas fora ígram no território eram raras e possuíam sintomas meio violentos.

— É a mesma doença?

— Eu não sei, não sei nem se por alguma razão muitos estão tendo dores normais ao mesmo tempo. Mas já que é aqui perto, o senhor Joaquim queria que alguém investigasse a possibilidade de ser ígram.

— E você veio pedir para eu ir lá.

— O senhor Joaquim sente muito por isso, porém o único com um conhecimento básico sobre e mana alta o suficiente para não ser infectado é você — disse confiante, contudo com incerteza nos olhos.

Zich não era um dos subordinados de Joaquim e muito menos relacionado aos Dracul, em primeiro lugar, o que fazia Clovey ficar nervoso sempre que fazia pedidos a ele, considerando que já os havia ajudado tanto.

— Beleza. Vou ver isso direito.

— Ah, muitíssimo obrigado! — O rosto dele se iluminou.

— É para agora?

— Sim. Visto que novos casos é a prioridade atual, ele falou que você não precisava esperar por ele. Já preparei o seu transporte.

— Certo, vamos embora. — Se virou. Hans e Snoc estavam desajeitadamente de pé lá atrás enquanto ouviam a conversa — Ouviram tudo, não é?

— Temos que ir junto?

— É óbvio.

Sem queixas, assentiram. O cavaleiro também não impediu.

— Rápido. A carruagem está lá na frente, para que não tenha que andar muito.


A aldeia era pequena. Não importava quão pequena fosse, deveria haver alguns sinais de presença humana; nenhum sinal era encontrado, entretanto.

— Parece ameaçador — falou Snoc enquanto abraçava Nowem. Hans não discordava, então assentiu em silêncio. A carruagem entrou, e descobriram que não tinha uma alma viva em canto nenhum.

— Chegamos! — Clovey, quem manejou o transporte, gritou alto.

Os outros três saíram. Hans e Snoc olharam em volta e não sabiam o que fazer, já que parecia uma cidade fantasma.

— Bem ali. — Zich apontou para um edifício.

Aparentava ser um templo religioso. Por ser pequena, ele também era; existia uma simples estátua de uma divindade nela. Ainda assim, era maior do que as outras casas.

— Quando tem doenças se espalhando, na maioria das vezes são os templos que cuidam dos doentes.

— A situação está mais grave do que pensei. O único lugar onde pode ter humanos é lá. — Clovey concordou.

— Quer dizer que toda a aldeia foi infectada?

— Talvez. Vamos descobrir mais.

Caminharam em direção ao templo. No trajeto, puderam ver bastantes casas de portas abertas, que possibilitou a visão do interior bagunçado delas, como os moradores estivessem com pressa.

Quando Zich chegou ao tempo, abriu a porta.

— Imaginei.

Estava cheio de pessoas no chão, fora algumas dezenas em camas. Era uma visão familiar. Hans e Snoc, que estavam atrás dele, fecharam as caras. Nem todos pareciam ter adoecido, pois alguns cuidavam dos pacientes.

Um jovem mais próximo da entrada realizou uma pergunta:

— Quem são vocês? — Sua pele não era uma das melhores. Os infectados que apresentavam sintomas menos graves eram os que cuidavam dos graves.

— Creio que todos aqui foram infectados — contou Snoc a Hans.

— Somos de Ospurin! Ouvimos dizer que as doenças estão se espalhando por aqui e viemos investigar! — Clovey deu um passo à frente.

— Glória, são cavaleiros! — O rosto do cuidador se iluminou, e ele estendeu as mãos para tentar se aproximar.

— Antes, precisamos descobrir o que aconteceu aqui. Então, por favor, nos dê uma explicação…

— Está tudo bem. — Zich o interrompeu.

— O que está falando?

— Não precisamos de explicações. Já sei o que aconteceu.

— O quê? A doença se espalhou neste lugar. Não deveríamos pelo menos obter informações a respeito?

O jovem olhou para Zich e perguntou:

— Um… quem é esse…?

— Ele está conosco para analisar a propagação dos sintomas. Por favor, diga o que aconteceu sem pular nenhum detalhe.

— Oh, você é um médico! Sim, sim, vamos cooperar. Vou te dizer tudo!

Ele não era um médico, mas o cavaleiro não sentiu a necessidade de esclarecer isso e se manteve em silêncio.

— É uma longa história, mas não acho que aqui é um bom lugar para conversar. Tem um quarto um pouco gasto ali, se não se importa, mas é melhor. — Olhou para onde os pacientes estavam deitados e apontou para uma porta.

— Acho que devemos fazer o que o homem diz. O que acha…? — Pediu a opinião de Zich, no entanto parou ao notar que ele estava o encarando — Por que está me olhando assim?

— Só curiosidade.

— Curioso do quê? Não, antes disso, devemos ouvir o que ele tem a dizer? Não temos muito tempo, podemos lidar com assuntos pessoais mais tarde…

— Talvez; só talvez… — Cortou as suas palavras e sorriu — … Você está agindo por vontade própria ou foi chantageado?

— O que quer dizer com…

Clang!

Zich desembainhou a espada e apontou para o jovem com quem acabaram de conversar, e ela se moveu como se estivesse prestes a decapitá-lo.

Ele olhou chocado para a lâmina. Contudo ao sentir a sede de sangue real, o seu rosto mudou.

Kagagak!

Ele tirou uma adaga e bloqueou, diminuindo a velocidade de Zich.

Creck!

Ela cortou a adaga e continuou o movimento, assustando-o.

Swish!

Ele cortou a sua cabeça e passou por ela. Todos ao redor não se moviam, fazendo o tempo parecer estar congelado, e ele jogou o sangue em um balanço exagerado. Depois, levantou o queixo e olhou todo o interior do local. Sem exceção, olharam para ele.

— Deixem de teatro e tragam logo. Não sou inocente o suficiente para cair em uma armadilha tão desleixada que nem essa. — Sorriu de novo — A armadilha era tão infantil que não conseguia suportar ver por mais tempo. Deveria ter prestado um pouco mais de atenção aos detalhes.

— O quê…? — Snoc não entendeu a situação, mas trocou olhares com Hans e puxou a sua espada.

— Cuidado! São inimigos! — Hans o alertou, quando…

Bam!

Adagas voaram na direção deles, e Zich as desviou como se fossem moscas. Todavia, não poderia fazer igual com a outra espada vinda do lado.

Claaang!

Uma lâmina banhada em mana a atingiu, e Clovey olhou para ele com um rosto demoníaco.

— Você não respondeu à pergunta ainda. Está agindo por vontade própria ou foi chantageado?

— Como sabia?

— Responder uma pergunta com uma pergunta é algo bem ruim. Sem mencionar que te questionei duas vezes.

A sede de sangue que fluía no corpo de Clovey parecia que tomaria forma a qualquer momento.

— Matem eles!

Ao seu comando, os cuidadores e pacientes farsantes se levantaram das camas e correram em direção aos três. Por outro lado, um monte ficou agachado no chão e gritou.

— Se não quiserem morrer, se movam! Eu mesmo vou matar todos no chão!

O restante, pessoas normais assustadas e trêmulas, se levantou aos gritos.

“Devem ser os aldeões. Podem ter sido ameaçados por ele e seus aliados antes. Nem sequer vão lutar. Acho que vou ignorá-los por enquanto.”

Entretanto, quando começaram a correr em direção a eles, teve que mudar de ideia, pois os movimentos e velocidade deles eram muito formidáveis. Não eram ameaças, mas ele não podia ignorá-los.

— Vocês dois vão trabalhar juntos para lutar.

Hans e Snoc logo viraram as costas um para o outro ao comando. No treino, aprenderam a lutar contra um oponente ou grupo se juntando. Era cedo para irem a sério, mas mostraram um nível impressionante de cooperação devido ao treinamento.

Após verificar a formação deles, Zich concentrou a atenção no inimigo.

— Vamos ver… Quem preparou a armadilha: Fest ou os assassinos? Ou foi o Biyom Dracul?

Ele listou todos que o queriam morto. Desde que revelou a cura e melhorou a reputação de Joaquim, poderia colocar Biyom na lista.

Tinha uma aparência de armadilha, porém era verdade que a aldeia estava infectada. A pessoa ou grupo planejou isso para tornar mais realista. A julgar pela doença, Fest seria o maior candidato, se não fosse pela movimentação dos inimigos idêntica àquela dos assassinos.

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