The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 79 - Anime Center BR

The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 79

— É o quê? — Joaquim questionou de novo. Não porque não ouviu, e sim porque não podia acreditar naquilo.

— Eu disse: tem uma grande chance de que a Bargot seja quem espalhou as doenças desta vez.

Mantiveram as bocas fechadas, desacreditados, enquanto olhavam para Zich. Para todos na sala, as palavras foram bem além de chocantes. De todas as pessoas, apenas Hans permaneceu continuou lúcido o suficiente para querer primeiro tentar ouvir Zich.

— Idiota estúpido! Você não consegue mais diferenciar o que é real e o que não é! Bem está achando que só porque encontrou uma cura, pode falar o que quiser? — Shalom zombou — Se não for isso, quer receber todo o crédito por colocar um fim em ígram. E ainda disse que não queria fama. Como esperado de um aliado dos Draculs. Vocês são todos iguais.

— Por que está tão na defensiva? — respondeu com calma — Parece até que você que é o culpado.

— Sou eu quem julga aqui. Acha que ficarei feliz se me contradizer?

— Então, mesmo que morra, jura pela sua vida que espalhou as coisas?

— Sim!

— Se for assim, pode dizer como criou? Só cobrir por cima já basta.

Ele não respondeu.

— O que aconteceu? Fale algo. Eu te falei que se fizesse sentido, acreditaria. Ou achou a informação em um livro como eu? É, não tem muito o que fazer — Sorriu, lembrando dos eventos passados.

— Então é verdade… — murmurou Joaquim para si. Os outros também se tocaram que Shalom não sabia muito sobre as doenças.

— Tudo bem, admito. Eu só usei o que o homem de capa me deu. Mas fui eu quem…

— Mas não é estranho? — Interrompeu, o empurrando contra uma parede — Não está do lado dela? Se agisse como de costume, em vez de falar desse cara, teria rido de mim e dito que era minha escolha acreditar ou não. — Sorriu de leve, o que fez Hans notar que o seu sadismo estava retornando — Não acho que seja por culpa, porque sempre que se trata dela, você fica firme. Sempre que procurávamos por ela, você dizia para acharmos sozinhos. Mas se estiver atuando este tempo todo, aí a história muda. Vocês estão trabalhando juntos, e o plano final era que você assumisse a culpa, permitindo que ela ficasse livro. Já que ela é a culpada, o seu incrível julgamento continuará.

— Sem lógica.

Aquela atuação estava acima da amadora de Clovey. Ele realmente parecia não estar relacionado a ela, porém Zich não se convenceu.

— Bem, não importa. Eu posso descobrir se foi ela ou não depois que eu te matar e interrogá-la. Se eu estiver errado, é isso. Não se preocupe, não vou torturá-la. Como pode ver, sou bom na pura lábia. — Moveu o polegar exageradamente — Você pode não ter laços com ela agora, mas se eu souber que é mentira… não sei o que vai acontecer com ela. Talvez…

Ele não terminou a frase, deixando o resto para a imaginação de Shalom imaginar o pior cenário. Riu, e de seus lábios separados, seus caninos afiados brilharam na luz.

— Tenho certeza de que muitos atrás de vingança que nem você aparecerão. E eles não iriam querer que o culpado morresse rápido. Então… — Estalou os dedos — Creio que serei o primeiro da fila. Desde que cheguei, sofri um bocado por causa dos surtos.

Não houve respostas do outro lado. Era impossível saber se foi porque ele, de fato, não tinha nada a ver com ela, ou se era por uma razão diferente.

— Vamos acabar com isso. — Zich fixou o aperto no cabo da espada e foi em direção ao homem. Os cavaleiros se entreolharam e assentiram, decidindo o apoiar por ora.

— Primeiro de tudo, se não precisa deles, por que não deixa o conde e o filho em paz? E porque não tenta nos dar um bom espetáculo? Não deve ter arrependimentos, já que cumpriu uma parte da sua vingança. Não tem mais nada com que se preocupar, visto que vocês dois não têm vínculos.

Crunch!

Shalom cerrou os dentes e tomou uma ação: pegou uma espada escondida atrás da cama.

Crashhhhhh!

Duas lâminas infundidas com mana se chocaram e sons agudos encheram toda a sala. Zich sorria.

— Hã? O que foi? Parece tão sério. É como se eu tivesse descoberto sua fraqueza.

Shalom moveu os pés e chutou a cama de baixo para cima.

Swish!

Devido à mana, o móvel subiu sem dificuldades e voou em direção a Zich. Embora fosse uma tentativa de cobrir a sua visão por um segundo, o conde ainda estava nela.

— Pai! — gritou Joaquim, e os cavaleiros se mexeram, diferente de Zich.

“Tenho certeza de que eles podem cuidar disso.”

Eles não eram fracos ao ponto de não poderem pegar alguém caindo.

Craaack!

Ele jogou a cama para o lado, controlando a força para não ferir o conde. Quando a visão melhorou, viu Shalom se espremendo em um vão onde o móvel estava.

“É uma passagem secreta.”

Havia uma passagem secreta sob a cama do conde, o que não era surpreendente. Ele realizou uma estocada e usou a habilidade Espaço Perfurante. Ar afiado misturado com mana saiu dos lados da lâmina, contudo Shalom já havia se escondido.

No entanto, o ataque não visava o corpo dele, e sim o chão.

Whoosh!

— Urgh! — gritou Shalom.

O golpe penetrou no chão e perfurou o oponente, cujo recebeu uma lesão significativa e deixou sangue espirrar. Todavia, ele foi mais fundo na passagem.

“Bem melhor do que eu esperava.”

Ele foi um cavaleiro habilidoso, afinal. Mesmo mancando estava sobre o nível da maioria dos cavaleiros de baixo nível.

“Ele não deve ter deixado de treinar depois.”

— Perdeu ele de vista? — Joaquim perguntou enquanto examinava o pai.

— Eu não diria “perdi”, e sim não o persegui.

— Perdão?

— Ele deve ter ido até a Bargot, de qualquer maneira. Você disse que ela estava no cômodo religioso, certo?

— Sim.

— Vamos seguir em frente. Acho que tudo vai acabar lá.

Com um olhar determinado, Joaquim assentiu.


Deixando uma parte do exército, foram para lá. Joaquim estava sendo carregado por Brod. Não aparentava estar muito bem, todavia não tinha tempo para se culpar.

— Senhor Zich.

— Pois não?

— Por que suspeita dela?

Todos, incluindo Hans, se atentaram à pergunta.

“É que eu pensei que ela fosse Fest desde o início.”

Era ela ou Shalom. Porém, pelo que sabia, Shalom não correspondia à descrição, o que fez ele considerar mais a Bargot. Esta era a verdade que apenas ele sabia. Entretanto, eles permaneceram muito próximos por um tempo, tanto que surgiram rumores sobre um possível relacionamento deles. Por isso, não entendiam o seu raciocínio.

— Eu não sabia.

— Não?

— Nem. Só senti uma coisa estranho enquanto ouvia Shalom falar. Como ele continuava falando de julgar, ele devia ser bem egocêntrico. Não faria sentido para ele dizer que ela, que representava as vítimas das doenças, não tinha nada a ver com seus planos. As peças simplesmente não batiam.

— É verdade.

— Ele parecia querer criar uma divisa entre os dois mais do que o necessário. Como ele disse, podia ser também que ele não queria ela se intrometendo no planejado. Aí eu o pressionei um pouco e ele caiu.

Não era cem por cento mentira.

— E de que forma você foi tão longe em tão pouco tempo?

— Senhor, você poderá fazer o mesmo com mais experiência — Piscou, e Joaquim riu, desanimado. Não haviam uma grande diferença de idade.

“É isso o que chamam de complexo de inferioridade?”

Era uma sensação estranha. Joaquim pôde entender um pouco da maneira em que Biyom devia se sentir em relação a ele e suspirou.

Não demorou muito tempo para chegarem ao local. Soldados que deveriam estar guardando a porta estavam espalhados com suas cabeças faltando.

— Então, temos que imediatamente… — Sangrando, Shalom gritou, antes de parar na metade e se virar devagar — Vocês vieram.

Atrás dele, uma fígura familiar estava sob uma grande relíquia sagrada pendurada na arede. A mulher usava suas vestes negras de sempre.

— Faz um tempo, senhora Bargot. — Zich acenou com as mãos, e ela sorriu em resposta.

— Sim, faz, senhor Zich. Como você esteve?

— Não consegui descansar direito, preocupado com o estado do mundo. Até perdi um pouco da cor. — Apertou o peito, fingindo alguma dor.

Ela levou a mão aos lábios, como se estivesse preocupada de verdade com ele.

— Ah, não. Eu não te disse que não dormir faz mal para a sua saúde? Quer que eu te dê um acalmante?

— É uma oferta tentadora, mas terei que recusar. Acho que eu não acordaria mais.

— Que triste. — Sorriu — Os efeitos dele são ótimos, tanto em fazer dormir, quanto em fazer nunca mais acordar.

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