The World After the End – Capítulo 58 - Anime Center BR

The World After the End – Capítulo 58

The World After The End

Capítulo 58: Última Esperança (7)

Dentro do salão de treinamento da Fortaleza de Gorgon, Jaehwan, dois líderes de clãs e Chunghuh estavam na frente do líder do Clã Rei Relâmpago, ouvindo suas histórias.

—  …Então, foi assim que aconteceu.

O silêncio caiu depois que a história terminou. Não houve relatos de fortalezas sendo conquistadas assim nos últimos mil anos.

— Não consigo acreditar.

— O Céu Dourado cresceu assim tão rápido? Grande o suficiente para assumir o controle da própria Manticore?

Kanghwang e Cayman falaram.

Então Jaehwan também falou:

— Quem são esses caras do Clã Céu Dourado?

— Eles estão em décimo lugar nos Dez-Clãs do Caos. O mais fraco.

Kanghwang respondeu.

— Mas é inacreditável que tenham conquistado uma fortaleza. Não consigo acreditar no que está me dizendo.

— Acho que o que ele diz é verdade.

Chunghuh interrompeu e Kanghwang virou-se para ele, em choque.

— Como sabe disso?

— Porque tentaram conquistar Gorgon também.

Foi quando o rosto de Kanghwang se franziu.

— Espere, a questão da mercadoria aconteceu há uma semana… Foi por causa disso?

Não havia se passado nem uma semana desde que o ataque do Primeiro Ancião Maihan do Céu Dourado foi reprimido. Se não fosse Jaehwan para detê-lo, Gorgon também estaria sob controle do Céu Dourado. Acrescentou Cayman.

— Acho que o que Yong diz é verdade. Acabei de receber uma mensagem de que nosso escritório em Manticore não está respondendo.

— Mas… Como o Céu Dourado ganhou tanta força?

Foi quando Yong, que estava calado, falou.

— Não sei quem, mas certamente estão recebendo ajuda de alguém.

O número de pessoas que pudesse ajudar os Dez-Clãs era muito limitado. Yong continuou:

—  Estou suspeitando que seja um dos Monarcas.

— Impossível! Monarcas não podem interferir no Caos!

— Mas não vejo outra possibilidade. Quem pode ajudar um dos Dez-Clãs se não for um Monarca?

O silêncio caiu no salão. Cayman então acrescentou:

— Acho que é possível. As Grandes Terras estão sob guerra em grande escala. Existe a possibilidade de que um dos Monarcas tente aproveitar essa chance para interferir no Caos.

— Não deveríamos entrar em contato com o <Palácio da Reencarnação>?

— Realmente quer receber ajuda deles?

<Palácio da Reencarnação>. O lugar onde Monarcas e membros das Famílias Renomadas renascem, e onde todos os [Frutos] do Caos estão armazenados. Como estava sob controle direto dos Monarcas e das Famílias Renomadas, os que ficavam lá eram um deles.

— Se é um Monarca que está interferindo, eles são responsáveis ​​por quebrar o pacto!

Novecentos anos atrás, membros dos Monarcas e das Famílias Renomadas fizeram um pacto com o Caos ao pegar os [Frutos] da Equipe de Expedição do Abismo, de que não iriam interferir nos assuntos do Caos daquele dia em diante. Era conhecido como o 295º Acordo dos Grandes Monarcas.

— Eles quebraram, mas…

— Devemos confrontá-los sobre isso!

— Não temos provas. Além do mais…

Cayman cerrou os dentes.

— Não gosto de pedir a ajuda deles.

Kangwang balançou a cabeça. Mas entendeu que Cayman preferia morrer do que receber ajuda daqueles no palácio.

— E se o palácio estiver do lado do tal Monarca?

— Isso é…

Kanghwang parecia não ter pensado em tal hipótese. Chunghuh virou-se para Jaehwan.

— Acho que ficou mais complicado. O que quer fazer?

— Sobre o quê?

— Manticore caiu e três clãs foram exterminados. Se você continuar seus planos…

— Haverá uma guerra.

Chunghuh ficou em silêncio. A última guerra que aconteceu no Caos foi há novecentos anos, quando a Equipe de Expedição do Abismo lutou contra o Palácio da Reencarnação, resultando na morte de inúmeros espíritos.

— Não importa. É melhor assim.

— O quê?

— Tenho que enfrentá-los mais cedo ou mais tarde.

Os líderes dos clãs então ficaram chocados e perguntaram:

— Está querendo dizer…

— Que vai para Manticore?

Jaehwan não respondeu. Ele não ia parar apenas em Manticore. Chunghuh percebeu o que Jaehwan realmente queria.

— …Você está realmente tentando unir o Caos em um só?

— Sim.

Cayman então caiu na gargalhada.

— Hahaha! Está falando sério? Realmente está tentando unir o Caos?

— Estou falando muito sério.

Cayman parou de rir e o rosto de Chunghuh ficou sombrio. Ele tinha ouvido de Euren sobre isso, mas não achava que Jaehwan estivesse falando sério.

— Jaehwan está tentando unir o Caos e matar todos os inimigos para que possa deixar de ser o Mestre de Gorgon. Se fortalezas não forem necessárias, então ele não precisa ser um mestre.

Unir o Caos não significava apenas assumir o controle de quatro fortalezas e dos Dez-Clãs. Havia um inimigo mais forte do que as forças combinadas das fortalezas e dos clãs.

<Palácio da Reencarnação>.

Chunghuh conhecia muito bem o poder deles.

— Você não pode fazer isso. Não com seu poder atual.

— Nunca vou saber se não tentar.

Chunghuh não conseguia entender. Ele sabia que Jaehwan era poderoso e que era um Despertado. Mas—

— Garoto, a guerra não é tão fácil.

Chunghuh falou em voz baixa.

— Mesmo sendo poderoso, há coisas que não se pode fazer sozinho.

— Não importa.

— Como é?

— É por isso que tenho você.

Chunghuh abriu os olhos em choque.

— Como você disse, eu não tenho experiência. Mas tenho você.

— O-O quê! Eu nunca disse que vou ficar do seu lado!

Chunghuh gritou, mas ficou um pouco feliz por Jaehwan ter o reconhecido. Então ficou envergonhado por estar feliz por isso e se afastou. Jaehwan então se voltou para os líderes dos clãs.

— Deixe-me perguntar a todos vocês também.

Os líderes deram um passo para trás.

— Não estou apenas tentando reunir a equipe de expedição. Vou unir o Caos primeiro e destruir o palácio que tirou os [Frutos] de vocês, novecentos anos atrás. Só depois disso que partiremos para o Abismo. Preciso de pessoas que possam se juntar a mim nessa missão.

Alguém engoliu em seco.

— Se não quiserem, podem ir embora. Esqueçam tudo o que aconteceu aqui e vivam. Voltem para suas vidas normais.

Os líderes ficaram em silêncio. Foi Cayman quem falou primeiro.

— O que vai fazer se nenhum de nós te ajudar?

— Então vou fazer isso sozinho.

— Você não disse que não pode fazer isso sozinho?

— Desde quando eu disse isso?

Jaehwan respondeu.

— Eu vim até aqui sozinho.

Cayman então riu e falou.

— Ótimo. Eu te seguirei aonde quer que vá. Para o Palácio ou para o Abismo.

— C-Cayman!

Kanghwan ficou chocado e gritou.

— Eu, Cayman, estou aqui para deixar meu papel de líder do clã. Estou pronto.

— Eu também estou.

Yong respondeu.

— Yong, aos seus serviços, meu mestre.

— Não preciso disso.

Então todos se voltaram para Kanghwang.

— Eu… Hmm… Ainda não decidi.

A resposta de Kanghwang foi justa. Ele ainda não sabia nada sobre Jaehwan.

— Honestamente, não tenho certeza se o Mestre é realmente digno de ser o líder da Equipe de Expedição do Abismo.

Kanghwang falou.

— Os inimigos dos quais você falou são muito poderosos. Podem matar todos nós.

Jaehwan assentiu.

— O que provará meu valor para você?

— Como você sabe, há um total de seis líderes de clãs em Gorgon agora.

Chunghuh então perguntou.

— Seis? Quem mais além de vocês três está aqui?

— O líder do Clã Brasão Extremo que reside dentro desta fortaleza, o líder do Clã dos Discípulos e a líder do Clã Dama Divina.

— Hah, tolos gananciosos tentando se tornar o mestre da fortaleza.

Chunghuh franziu a testa, mas continuou.

— Consiga a aprovação dos outros três, e vou aceitá-lo.

— Kanghwang, entendo o que você está fazendo.

— …É necessário. Doutor, você deve saber que se ele quiser ir para o Abismo, essa deve ser uma tarefa fácil.

Jaehwan assentiu.

— Certo. Deixa comigo.

Kanghwang pareceu surpreso, mas Jaehwan continuou.

— Só que tenho uma condição.

— Hã?

— Se vou tentar ter sua aprovação, todos vocês precisam ter a minha aprovação.

— Do que você está falando?

Kanghwang não parecia feliz com aquelas palavras. Eles eram líderes dos Dez-Clãs. Que tipo de aprovação eles precisariam?

— Não me importo se você é o líder de um clã ou não. O que preciso é de um verdadeiro guerreiro.

Antes que Kanghwang pudesse falar, Jaehwan continuou.

— Vou criar um torneio.

Todos ficaram chocados.

— É um torneio para se tornar o Mestre de Gorgon. Vou colocar isso como prêmio também.

Jaehwan então tirou um chifre escuro de sua mochila. Era o último chifre remanescente de Garnak. Cayman engasgou e gritou.

— Um chifre de um monstro raro!

Jaehwan continuou.

— Tornem-se os oito restantes dentro do torneio. Isso vai ganhar minha aprovação. Receberei seus testes depois.

Kanghwang ficou vermelho de fúria. Como ele ousa testar os líderes do Dez-Clãs? Mas Cayman parecia intrigado.

— O que você diz é verdade. Ser um líder de clã não nos torna os mais fortes no caos. Quando este torneio vai começar?

— Cayman!

— Kanghwang, não devemos provar a nós mesmos antes de testar os outros?

Kanghwang ficou em silêncio e todos se voltaram para Jaehwan.

— Quando vai começar?

Foi quando alguém veio correndo para o salão de treinamento. Era aquele que todos conheciam bem.

— Mestre!

Era o chanceler Euren.

Euren correu com um olhar furioso no rosto, com um panfleto na mão.

— O que é isso! Desde quando fez isso!!

[Qualquer um que queira se tornar o Mestre de Gorgon, VENHA!

O primeiro Torneio de Gorgon

Preliminares a partir das 18:00 de hoje.]

Era o início do Torneio de Gorgon.

Sul do Caos.

Não havia continente ao sul do Caos. Era o mar verde onde parte da superfície era coberta de plantas. Adaptados chamavam essas plantas de ‘Caminhos do Mar.’ Adaptados usavam essas plantas para viajar pelo mar ou caçar animais marinhos com chifres. À medida que se aprofundavam no mar, as plantas cresciam em tamanho e espessura, chegando eventualmente a uma famosa fortaleza.

Fortaleza Dríade.

Toda a sua estrutura foi criada por plantas que cresceram absorvendo a água do mar e o poder espiritual das profundezas do mar. Monstro Dríade de Planta com Chifres. Era um dos quatro guardiões com chifres, junto de Gorgon, Manticore e Garuda.

Quando a Dríade flexionava seu corpo, enormes galhos voavam pelos céus e os sete chifres presos no corpo dela ressoavam sonares ásperos para o mar. Quando a Dríade rugia, monstros do mar gigantes com chifres fugiam aterrorizados. Em cima do galho estava uma mulher. Ela era a mestra da Fortaleza Dríade.

— Dríade… Algo ruim está acontecendo.

A Dríade se mexeu em seu galho enquanto falava. Ela estava vestida com um vestido chinês azul com cabelo preso, expondo sua pele branca em seu pescoço. Ela olhou para o horizonte, para o extremo norte, onde a Fortaleza de Gorfon estava localizada.

Habilidade Única [Visão Distante].

Ela permitia ao usuário observar inimigos a milhares de quilômetros de distância. Com sua habilidade, ela viu coisas terríveis se movendo em direção a Gorgon.

— Não…!

Ela sabia o que esses monstros eram.

— É o Homem Morto Gigante…

O Rei da Catástrofe tinha seus seguidores. Amplamente conhecidos como Homens Mortos Gigantes, os outrora mais fortes do Caos que se tornaram Homens Mortos. Estes eram monstros que mesmo as forças combinadas dos líderes dos Dez-Clãs não podiam derrotar.

“É o Magrit!”

A Mestra da Dríade sabia o nome desse Homem Morto. Magrit, foi um dos Mestres das Fortalezas uma vez. Tinha rosto nas pernas que deu seu nome. O Homem Morto estava levando outros homens mortos na direção de Gorgon.

— Nada de espiar, garota.

Então a habilidade [Visão Distante] foi cortada imediatamente, causando um pouco de dano à mestra de Dríade. O poder espiritual de Magrit alcançou milhares de quilômetros até este lugar.

“Tenho que avisar o mestre de Gorgon!”

Cayman e a líder da Dama Divina, que residia em Dríade, já haviam partido para Gorgon. Não havia tempo a perder. A mestra de Dríade, Aisa Lindcroft, usou a habilidade de mensagens rápidas que tinha, para enviar a mensagem.

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