Childhood Friend of the Zenith – Capítulo 25 - Anime Center BR

Childhood Friend of the Zenith – Capítulo 25

Capítulo 25 – Imperatriz da Espada Demoníaca (2)

Após resolver o problema com a Wi Seol-Ah, cozinhei apressadamente algo que poderíamos comer, e então comemos tão rápido quanto; era tarde demais para preparar algo grandioso.

Foi bem divertido ver quanto Wi Seol-Ah estava comendo, era como se ela tivesse passado fome por dias.

Perguntei aos servos se sabia por que ela estava comendo tanto, e sua resposta foi que ela sempre comeu assim.

Pensando nisso, ela comeu uma quantidade aterrorizante de batatas no dia que nos encontramos.

De qualquer forma, com a adição da Wi Seol-Ah e seu apetite, percebemos que agora precisaríamos parar em muitos locais para reabastecer o suprimento.

*****

Um lindo reflexo do luar podia ser visto na superfície de um lago localizado próximo a onde estávamos acampados.

Escolhemos este lugar porque parecia bom para acampar, porém, enquanto a noite se aprofundava, o ar noturno parecia mais frio que o normal, devido ao lago próximo.

Quando estava por volta das onze da noite, as escoltas começaram a se preparar para manter a vigia pela noite.

Eles colocaram talismãs demoníacos ao redor do acampamento e então se organizaram em posições de maneira fácil e eficaz, enquanto também retinham uma boa flexibilidade só no caso de algo acontecer.

Eu estava sentado enquanto observava a lua quando Muyeon veio até mim.

— Você deve entrar, Jovem Mestre. Está ficando frio.

— Não importa quão frio fique, provavelmente me sentirei mais quente que todos vocês.

Graças ao meu Qi de chama, o ar frio só parecia com uma brisa fria para mim enquanto permanecia sentado na frente da fogueira.

Wi Seol-Ah logo saltitou até mim após receber algo dos servos.

Numa inspeção melhor, parecia ser uma tigela de bolinhos.

… Bolinhos? Por que do nada?

Pareciam ter acabado de ser assados no vapor, pois ainda conseguia ver o vapor saindo da tigela.

Como eles conseguiram cozinhar isso aqui?

— As irmãs servas me falaram para compartilhar com você!

Parecia que isto foi preparado para as escoltas.

Enquanto Wi Seol-Ah entregava os bolinhos, as escoltas sorriram.

A linda Wi Seol-Ah era realmente uma ótima arma.

A Wi Seol-Ah totalmente crescida na minha vida anterior faria inimigos se renderem só com sua aparência. E, embora ela definitivamente não possuísse aquele tipo de beleza agora, ainda era fofa o bastante para fazer qualquer um sorrir ao vê-la.

Após ela terminar de entregar os bolinhos, sentou ao meu lado.

— Trouxe um grande ao Jovem Mestre.

Aceitei os bolinhos e falei para ela.

— Você tem certeza de que não precisa dormir agora? Você tem que acordar cedo amanhã.

Íamos partir assim que o sol nascesse.

Provavelmente seria melhor ela dormir agora para que não ficasse cansada amanhã.

— Você também não está dormindo, Jovem Mestre.

— … Bem…

Eu estava bem porque possuía um pouco de Qi, mas Wi Seol-Ah não era um artista marcial ainda, então temia que ela pudesse ter algum problema.

Balancei a cabeça e dei uma mordida no bolinho. Sua textura macia e úmida reformou em mim a noção que bolinhos de carne eram uma coisa divina.

Enquanto a noite ficava mais fria, Muyeon se levantou e começou a espreguiçar. Decidi neste momento que era hora de voltar para a carruagem, então puxei levemente Wi Seol-Ah de volta.

— Vá agora. Deixaremos você aqui se não acordar na hora.

— Uuu… malvado.

— Os bolinhos que deu estavam deliciosos.

Terminei de comer o último pedaço do bolinho, voltei à carruagem e fui dormir.

*****

— É repugnantemente longe.

Já fazia quatro dias desde que saímos do clã para ir a Sichuan.

Tudo que aconteceu nesse tempo foi apenas acampar e viajar.

Treinei durante aqueles dias, mas não consegui notar nenhuma melhoria.

Conseguia entender, no entanto, já que não seria fácil melhorar meu Qi só por causa de leves iluminações. Entretanto, esse não era o principal problema na minha mente no momento.

— … Ir lá já é uma coisa, e quanto a voltar?

Provavelmente levaria a mesma quantidade de tempo. Então, preciso passar por esta experiência de novo…?

A longa jornada estava começando a me afetar, e o que piorou infinitamente foi o fato que a carruagem nem podia ir à velocidade máxima devido às estradas esburacadas.

Graças a esse fato, recebi uma vista de primeira classe do mundo, e, por um tempo, aproveitei… até ficar enjoado.

— Jovem Mestre!

— Haah… O que é?

— Olha lá! Olha! É um esquilo!

Quando olhei para a árvore apontada pela Wi Seol-Ah, vi um esquilo, um que parecia muito ocupado e contente mastigando uma bolota.

— Sim, aquele é um esquilo…

— É fofo! Certo?

Muitas vezes teria breves conversas com Wi Seol-Ah, e, com toda honestidade, sentia que estes pequenos adiamentos eram parte do motivo pelo qual ainda estava a beira de ficar entediado.

Algumas vezes, ela falaria sobre como yakgwa era mais gostoso que batatas, ou como águias eram difíceis de comer, ou como porcos tinham sabor melhor que javalis… Parando para pensar, parecíamos falar apenas sobre comida.

Pensando neste momento, tive calafrios de repente quando olhei para a Wi Seol-Ah que estava apontando para os esquilos e dizendo que parecia fofo.

Não consegui conter minha curiosidade e tive que perguntar.

— Você já comeu esquilos antes?

Wi Seol-Ah exibiu uma expressão estranha quando respondeu.

— Jovem Mestre… nem mesmo eu comeria esquilos.

“Você é idiota, Jovem Mestre?” Isto foi o olhar que ela me deu.

Me senti mal.

Em minha defesa, no entanto, você falou que já comeu águias antes… como eu ia saber que nunca comeu esquilos…?

Sentindo um pouco rancoroso, peguei o yakgwa que a Wi Seol-Ah estava prestes a comer e comi.

Ela parecia ter levado um segundo para processar o que aconteceu, e quando finalmente entendeu.

— Huh… Hãããã!!??

Ela exibiu uma expressão que parecia parecer que o fim do mundo estava chegando.

Era uma expressão engraçada de verdade de ver em seu corpo rechonchudo. A diversão fez eu me sentir melhor sobre o olhar que ela me deu.

— C-Como você pôde…

— Você precisa parar de comer yakgwa. Veja como seu rosto ficou redondo.

— Não está redondo!

— Vá e pergunte aos outros se concordam com isso.

Os servos, que estavam sentados à nossa frente, estavam rindo para a vista.

Aquela risada morreu no instante em que Wi Seol-Ah se virou para eles, e no momento que abriu a boca para perguntar, afastaram o olhar.

Eles não conseguiram dizer isso em voz alta.

Wi Seol-Ah, no entanto, conseguiu a resposta pelo silêncio deles, pois lágrimas imediatamente se acumularam no canto de seus olhos.

— Sou… Sou um círculo…

— Sim, você é um círculo.

Com meu último ataque verbal, ela inclinou a cabeça contra a carruagem e calou a boca, derrotada.

Entretanto, com toda honestidade, seu rosto não era tão ruim assim — nem nada feio.

Era apenas que, comparado aquando a vi pela primeira vez, ela parecia mais fofa.

Então, é verdade que ela ganhou peso, certo?

Independente dos pensamentos em questão, graças ao silêncio dela, consegui passar algum tempo pacificamente.

Virando meu olhar para a vista pela janela, pensei nas coisas que poderiam ocorrer no futuro.

Espero que tudo ocorra bem.

Visitar o Clã Tang de Sichuan já era uma grande tarefa, ainda precisava pensar no Clã Gaecheon e Natureza Dourada.

Quanto tempo eu poderia passar procurando pelo cofre secreto.

Eu tinha no máximo três dias, muito menos tempo do que antecipava. Toda a informação que tinha em mãos só se resumia a um vago conhecimento da área onde o cofre secreto estava localizado.

Honestamente, estava pensando simplesmente em dizer a Seita dos Mendigos se não se consegui encontrar o cofre para mim.

Ou, pelo menos, precisava encontrar uma maneira para que grupos como o Clã Gaecheon, junto de qualquer outro grupo que ficasse do lado do Cultivo Demoníaco, não colocasse as mãos no cofre.

O que aconteceria se eu, de alguma forma, encontrasse o cofre secreto? Pensando sobre o que aconteceria após isso se realmente acabasse encontrando.

Estamos ficando com pouca comida também.

… Definitivamente não foi porque a Wi Seol-Ah estava devorando tudo…

A estrada inesperadamente esburacada e a chuva ocasional pelo caminho desaceleraram nossa carruagem, então ainda tínhamos uma distante grande a cobrir.

Coloquei minha cabeça para fora pela janela e perguntei ao Muyeon.

— Muyeon, quanto tempo acha que levará até chegarmos?

— Cerca de mais duas horas na velocidade que estamos atualmente, Jovem Mestre.

— Caminhar seria mais rápido que isso.

Pensei que seria melhor apenas deixar todos para trás e ir sozinho, mas não fiz porque ficaria cansado em menos de uma hora e por causa do presente que precisava dar ao Clã Tang.

— Haah…

Muyeon, que tinha um sorriso, exibiu um olhar penetrante e olhou para frente da carruagem.

Notando as ações repentinas, perguntei ao Muyeon, imaginando o que estava acontecendo.

— Qual é o problema?

— Pare.

A seriedade no seu tom combinava com a severidade de seu rosto, e então todos pararam imediatamente.

Neste ponto, também senti que algo estava errado, então comecei a concentrar meu Qi.

Senti uma presença estranha, e soltei um sorriso inconscientemente por causa disto.

Era nada menos que a presença de demônios.

— Sabia que estava pacífico demais nos últimos dias.

— Não há muitos. Cuidaremos rápido disso, então por favor, fique na carruagem e descanse, Jovem Mestre.

Assim como da última vez, ele estava me dizendo para ficar na carruagem.

Não sabia o que aconteceria se agarrasse uma pedra demoníaca de novo, então planejava ficar dentro.

Felizmente, não era um Portal dos Demônios.

Parecia mais com os remanescentes de um.

A presença estava chegando em nós rápido. Estavam planejando nos atacar? Mas algo parecia errado.

Shshshshs

Sons estranhos vindo da grama alta nos alertaram para seus movimentos, e então Muyeon e as outras escoltas já haviam sacado as espadas, prontos para matar o que estivesse vindo.

Não muito depois, algo irrompeu da grama e atacou as escoltas.

Rooaa-schwing!

Muyeon o cortou no meio antes que pudesse terminar de rugir, e antes que eu pudesse dizer que tipo de demônio era.

Thump!

A besta morta colapsou com um baque. Era um demônio em forma de urso.

Sempre pensei que o Segundo Ancião se parecia com um urso, mas na realidade, comparar o Segundo Ancião e a besta diante de mim me fez repensar em suas similaridades.

Um Urso da Floresta Verde.

Assim como o Cão de Caça de Chifre Verde, era o nível de demônio mais baixo que poderia vir de um Portal.

— Esta coisa…

Muyeon falou enquanto olhava para a besta.

— Há outra ferida na besta além da que causei.

— Hm?

Quando chequei após as palavras do Muyeon, notei que realmente havia outra ferida de espada além da que Muyeon causou.

A besta estava fugindo de seu atacante? Apesar deles serem atraídos pelo Qi?

Os demônios estavam fugindo dos humanos, mesmo que seus instintos dissessem para matar o que encontrassem…?

Neste ponto, senti a presença de mais demônios ao nosso redor. Contudo, a maioria estava desaparecendo segundos após surgirem.

De repente, uma presença começou a correr na nossa direção. Era rápido e estava vindo direto para nós.

Muyeon ficou abalado pelo que sentiu ao meu lado, mas a presença se aproximando o despertou e o fez assumir postura de batalha com as outras escoltas rapidamente.

A presença saiu da grama alta sem hesitação.

Roarrrrrr!

Era outro Urso da Floresta Verde, e…

Slash!

Um golpe de espada veloz o fez sofrer o mesmo destino do primeiro urso.

Thump!

Sangue azul jorrou do Urso da Floresta Verde abatido, mas Muyeon não prestou mais atenção nisto.

Ao invés disso, seu foco permaneceu na grama alta de onde o urso veio, e falou enquanto sua postura tencionava mais uma vez.

— Quem é? Mostre-se!

Alguns segundos após as palavras do Muyeon, alguém realmente saiu da grama.

Quem quer que fosse, estava segurando uma espada. Eu queria checar quem era, mas não consegui ver o rosto da pessoa, que estava coberta com pano.

Tudo que sabia era que esta pessoa era uma mulher devido a sua estrutura corporal.

Ela caminhou na nossa direção lentamente e com passos leves.

Enquanto se aproximava, meu olhar recaiu nas roupas que ela estava usando.

Folhas e poeira eram visíveis em sua roupa azul, mostrando que provavelmente embarcou numa longa jornada.

Enquanto a distância entre nós encurtava, ela embainhou a espada; Muyeon, todavia, ainda tinha a espada apontada na direção dela.

Ao chegar perto do bastante, a mulher tirou o pano cobrindo o rosto para revelar sua identidade.

Uma das escoltas ofegou após ver o rosto dela.

Ela parecia ter menos de 20 anos, mas parecia mais velha que eu.

Ela tinha cabelo azul-claro e pele branca que complementava a cor do cabelo.

Seu nariz pontiagudo, junto de seus lábios, me dizia que ela provavelmente era uma das mulheres mais lindas neste mundo.

Ela começou a falar enquanto olhava para Muyeon.

— Vim aqui sozinha, então fiz um trabalho ruim ao matá-los. Sinto muito.

— Sozinha? Você quer dizer que estava matando todas estas bestas sozinha?

— Tive muita má sorte recentemente. Um Portal dos Demônios acabou de aparecer na minha frente, mas alguns demônios fugiram enquanto eu matava os outros.

— Eles… fugiram…?

— Não sei se é por causa da arte do meu clã, mas eles fazem isso com frequência.

Enquanto Muyeon conversava com a dama…

Por um motivo diferente pelo qual a escolta ofegou, fiquei chocado ao ver o rosto dela.

Não foi por causa de sua beleza, não.

Eu vi uma pequena escrita na sua roupa azul.

“Namgung”.

— Cara…

Quase soltei um xingamento quando vi isso.

Havia poucas pessoas que conseguiam vagar pelo mundo com palavras escritas em suas roupas.

E, além disso, havia apenas uma mulher que conseguia fazer isso. No entanto…

Por que caralhos ela está aqui?

Limpei o suor acumulando na minha testa antes de escorrer pelo meu rosto.

Sabia exatamente quem ela era.

Não nos conhecemos nesta vida atual, mas foi diferente na minha anterior.

Ela era uma daquelas pessoas que pelo menos não queria me envolver nesta vida.

Mesmo com minha sorte de merda, como as coisas sempre acabam tão ruim?

Acalmei a força meu batimento rápido.

Não estava batendo de animação, ou amor, ou qualquer coisa assim.

Medo. Era nada mais que medo.

A mulher perguntou ao Muyeon num tom rígido.

— Me chamo Namgung Biah. Vocês também estão indo a Sichuan?

Fechei os olhos e cerrei os punhos após ouvir seu nome. Era realmente ela.

Eu soltei um suspiro para as palavras que vieram depois.

— Então posso viajar junto? Pagarei vocês em troca.

— Não, puta merda! De jeito nenhum!

Chutei a porta da carruagem e gritei enquanto corria até eles.

Então, meus olhos se encontraram com os dela.

Seus olhos inexpressivos eram iguais aos da minha vida anterior, que me deixou com mais medo.

Imperatriz da Espada Demoníaca Namgung Biah.

A mulher que era louca por espadas.

A mulher que acabou destruindo o próprio clã após eventualmente virar um humano demoníaco.

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