Capítulo 49 – Tentações de um Demônio (2)
Parecia que Shuria foi jogada no meio de um pesadelo. Tudo que Shuria pensou que tinha foi tomado dela – não, isso não está bem certo. Shuria foi forçada a perceber que nunca teve nada para começo de conversa. Tudo havia sido apenas uma ilusão, uma alucinação que Shuria por acaso foi capaz de tocar. E hoje, Shuria finalmente aprendeu a verdade. Vindo a entender minhas próprias circunstâncias já havia feito hoje ser o pior dia da minha vida. Mas o dia ainda tinha que acabar. Assim como meu sofrimento.
Perdendo tudo que tinha – e tudo que Shuria pensou que tinha – foi apenas um ponto de virada. As palavras dele, as palavras do meu suposto salvador, apenas torturaram Shuria ainda mais.
“É uma pena, mas ainda é a verdade. Desse jeito, você não será capaz de fazer nada, não com o demônio, nem com a Yumis. Eu matarei ela em sangue frio sem te permitir a menor gota de envolvimento. Eu não podia ligar menos sobre como você se sente, ou o que ela fez com você. Não tem razão para eu ceder nada para você”, Kaito esnobou.
Shuria saltou nele. Não foi uma ação consciente, mas ao invés disso, algo que meu corpo simplesmente acabou fazendo. A pura quantia de ódio passando pelas minhas veias haviam forçado Shuria a agir, a atacar.
Mas Shuria não tinha poder.
Ele esquivou da minha pateticamente fraca tentativa de um golpe, me jogou no chão e me suprimiu ao colocar um pé nas minhas costas. (NT: Eu estou começando a perder o saco com o jeito que ela fala, mais um pouco e eu paro de vez com o ‘Shuria pensou que falar em terceira pessoa é legal’)
“Dói, não dói? Que tal isto, eu erguerei meu pé se você jurar que você desistirá de fazer sua vingança”. Ele falou em um tom esmagador, como se soubesse de tudo, no que ele apontou todas minhas fraquezas e me forçou a encarar tudo que Shuria tentou evitar olhar. “Eu te tirarei daqui se você desistir dela. Eu realmente me sinto mal por você, então eu até lhe darei algum dinheiro. Você pode achar um lugar para você mesma no interior e viver o resto da sua vida em paz”.
A combinação do sorriso irônico e as palavras absurdas que ele falou fizeram ele parecer exatamente como um feiticeiro maligno tirado diretamente de um conto de fadas. Mas a oferta que ele fez era o oposto de tentadora. Era algo que, enquanto concerne Shuria, não tinha valor algum.
A vida que Shuria costumava viver era uma a qual Shuria não podia mais voltar. Era algo que já foi estraçalhado, destruído, abduzido para um lugar além do meu alcance.
Quietamente viver o resto dos meus dias era diretamente impossível.
“Entendo”, ele disse num tom gentil no que ele removeu seu pé de minhas costas. Olhando para cima, Shuria notou que o rosto dele estava agora decorado com um levíssimo sorriso.
O ar pesado, intimidador que cercava ele apenas um momento antes havia sumido. E só então foi que Shuria finalmente percebeu que ele não era um espírito – mas Shuria não ligava.
Ele roubaria minha presa se Shuria não fizesse algo para pará-lo. Tanto as pessoas que Shuria queria matar, realizar sua vingança em cima, seriam tiradas de mim. Isso apenas, Shuria não podia permitir. Shuria preferiria muito mais morrer do que ceder.
E por essa razão, Shuria atacou ele de novo. Shuria abriu sua mandíbula e afundou seus dentes na perna dele.
Shuria sabia que ia falhar. Ele ia mais uma vez desviar da minha desculpa miserável de um ataque e pisar em mim. E desta vez, ele provavelmente me mataria.
Isso era apenas óbvio. Shuria rejeitou a ajuda dele e respondeu à gentileza dele com hostilidade. Não havia razão para ele não me matar com o jeito que Shuria rejeitou a oferta dele.
Ele havia superado completamente um demônio. Não tinha como alguém como Shuria poder fazer sequer um arranhão nele, muito menos derrotá-lo numa luta. Mas ainda, Shuria ainda escolheu atacar ele.
Porque Shuria não tinha outra escolha.
Porque Shuria em si havia decidido que vingança era tudo que Shuria tinha sobrando.
Shuria já havia desistido uma vez. Shuria havia aceitado sua morte como uma inevitabilidade. Mas no momento em que isso aconteceu, Shuria percebeu que não queria morrer. E por essa razão, Shuria decidir. Shuria queria vingança, e Shuria tentaria pegar ela independentemente de quão provável ou improvável seria Shuria ter sucesso nisso.
“Por que… você não está lutando de volta?” Shuria perguntou.
Shuria não achou que seria possível para ela machucar ele, mas, por alguma razão estranha, meu ataque deu dano nele. No começo, Shuria havia seriamente tentando morder a carne dele e rasgá-la. Mas logo, minhas mandíbulas começaram a relaxar. Shuria percebeu que, por razões desconhecidas, Kaito havia decidido não me evitar ou resistir de forma alguma.
“Porque eu mereci isso. Foi apenas pelo bem da confirmação, mas eu ainda joguei um monte de merda irritante em você, e eu sei disso”. Ele respondeu de um jeito que havia me deixado embasbacada. (NT: Eu estou começando a preferir a forma antiga, de falas isoladas, talvez eu faça isso daqui a pouco)
Recuperando do choque, Shuria olhou para ele séria nos olhos, apenas para achar que o olhar dele era sem luz. Suas pupilas pareciam conter um tipo de escuridão inacabável, muito como um abismo sem fundo.
Foi precisamente esse olhar dele que me fez olhar para ele, não apenas como alguém que quer roubar minha presa, mas como uma pessoa; os olhos dele me fizeram ter interesse nele.
“Você já se esqueceu da primeira coisa que eu disse? Eu estou aqui para te recrutar, Shuria”, ele disse com um sorriso.
“Re… crutar…?” Eu questionei.
“Exatamente”, ele respondeu. A resposta de uma palavra dele havia sido acompanhada por uma gama tão alta de emoções que quase pareciam reverberar até minha cabeça. Pareciam se enfiar em cada cantinho e ponta do meu cérebro no que Shuria digeria as palavras dele. Mas antes que Shuria pudesse, ele adicionou ainda mais. “Você disse que você preferiria morrer do que esquecer sua vingança. E então, Shuria, eu tenho uma oferta para você”.
“Você gostaria de renascer, aqui e agora?” Kaito sorriu de forma demoníaca, no que ele cochichou. “Você não se juntará à mim no caminho da vingança?”
A mão dele pareceu excedentemente humana, mas Shuria tinha certeza que pegar nela não seria diferente de pegar a de um demônio, porque a oferta dele era tão tentadora quanto seria um fruto proibido.
“Juntar… à você…?” Shuria repetiu as palavras dele sob seu fôlego.
As palavras eram tão sedutoras que Shuria sentiu que tomar a mão dele me faria cair na escuridão do abismo.
“Você preferiria ser uma observadora? Ou se juntar à mim como uma cúmplice? Faça sua escolha, aqui e agora. Se você pegar minha mão, então eu lhe darei o poder que você precisa para realizar a vingança que você deseja, mas aceitar esse poder te levará além do ponto sem volta. Você será forçada a continuar sua missão por vingança e aguentar todos os rancores que eu carrego, mesmo depois da morte de Yumis. O contrato que você fará comigo corre mais fundo do que sangue, sem piada. Se você morrer, eu morrerei. E se eu morrer, então você morrerá”, Kaito elaborou. As palavras dele quase pareciam vir de realmente muito longe; elas estavam todas embaçadas juntas e eram extremamente difíceis de entender.
Shuria estava convencida que a pessoa diante de mim era um verdadeiro demônio, o tipo que tentava as pessoas e descaminhava elas nos contos de fada.
Mas até onde concerne Shuria, isso estava perfeitamente bem.
“Shuria não liga sobre todos esses detalhes estranhos. Só tem uma única coisa que Shuria quer saber. Pegar sua mão me permitirá a ver ela sofrer? Shuria será capaz de ver a expressão dela se distorcendo em indignação e ressentimento?” Shuria perguntou. Shuria só se importava em conseguir sua vingança. Shuria não liga se tinha que fazer isso sozinha ou se tinha que trabalhar com um cúmplice. Tudo que importava era que Shuria seria capaz de realizá-la. E era por isso que a única coisa que Shuria queria saber era se pegar ou não a mão dele me permitiria alcançar meu objetivo.
“Eu não me deixei claro? Eu disse que eu estava lhe dando uma chance para virar uma de minhas cúmplices. Logo, a questão não deveria ser ‘eu verei ela’, mas ‘posso fazer ela’? Eu basicamente já disse isso, mas, você decide”, Kaito pausou por um momento antes de continuar. “Selecione seu próprio futuro. Escolha seu próprio destino. Eu não lhe darei quaisquer garantias, nem eu lhe mostrarei apenas as conveniências que vem em se aliar comigo.”
“Você realmente é como um demônio”, Shuria disse indignadamente. “Você está me atiçando a se juntar a você sem quaisquer palavras de conforto, nem mesmo uma garantia de sucesso. Você basicamente não está fazendo nadinha para mim.”
“Bem, eu tenho certeza que você já sabe tudo sobre apenas quanto pode lhe machucar deixar algo completamente nas mãos de outra pessoa”, ele contra-argumentou minha reclamação ao me atingir bem onde doía. Seus lábios se curvaram para cima mesmo quando sua expressão parecia de longe sombria demais para entreter um sorriso – uma expressão que Shuria tinha certeza que compartilhava.
Apesar dele não ter feito muito de nadinha, a mão que ele estendeu simbolizava uma oferta que podia me dar tudo que Shuria podia querer. Shuria tinha certeza que pegar a mão dele me transformaria num demônio, assim como ele.
Então Shuria aceitou. “Tá. Shuria lhe oferecerá seu corpo, coração e alma se você me transformar num demônio, assim como você. Shuria não liga pelo que acontecerá, enquanto aceitar me levará até um passo mais perto de conseguir minha vingança.”
☆
Tá. Shuria lhe oferecerá seu corpo, coração e alma se você me transformar num demônio, assim como você. Shuria não liga pelo que acontecerá, enquanto aceitar me levará até um passo mais perto de conseguir minha vingança.” A mão que eu havia estendido foi segurada por uma mão menor, mais pálida, no que Shuria reconheceu minha oferta.
Espera, ela acabou de me dizer para transformá-la num demônio?
“Nossa, você é dura. Primeiro você me chamou de fantasma, depois espírito, e agora um demônio? Que fique registrado, eu sou apenas humano”. Eu sorri no que eu puxei Shuria de pé. Eu soltei a mão dela assim que ela levantou e invoquei a adaga que a 【Holy Sword of Vengeance】 usava para estabelecer seus contratos.
“Um ser humano regular não seria capaz de fazer um demônio tomar uma forma feita completamente de mana. Nem seria capaz de fazer uma adaga tão sinistra com nada além de mana”, ela respondeu. (NT: Está meio quebrada a primeira fala, eu não sei se ela falou de fazer o demônio pegar a forma de mana ou se era algo como ‘encarar uma forma feita completamente de mana’)
“Bem, esta espada provavelmente será capaz de responder cerca de metade das suas questões. Eu responderei a outra metade mais tarde, quando nós tivermos mais tempo”, eu disse.
Uma luz negra que queimava mais brilhante do que o sol preencheu nossas visões no momento em que eu entreguei para Shuria a 【Holy Sword of Vengeance】, um sinal claro de que ela estava mais do que qualificada à usá-la.
“Que estranho. A luz é fria, quente, escura e brilhante ao mesmo tempo”, Shuria comentou.
Os olhos dela estavam preenchidos com um profundo brilho vermelho no que ela encarou a lâmina que lhe foi dada. Faíscas pretas radiavam de sua lâmina, como se estivesse tanto dando uma bênção cínica para a garota que a segurava, como urgindo ela para partir no caminho da vingança. Ela levou a espada até seu peito, como ela faria com algo que adorava– e perfurou ela em seu corpo. Mas apesar disso, não havia nem o menor traço de uma ferida.
“Grggghhhh…” eu gemi. Conhecimento de segunda mão começou a fluir até mim, assim como aconteceu quando Minnalis e eu havíamos feito nosso contrato; eu senti a paixão e ódio de outra pessoa entrar em mim. Já era minha segunda vez sentindo a sensação, mas era esquisito e estranho de qualquer forma. Eu não podia aguentar a pura quantidade de negatividade que subitamente fluiu pela minha mente, não importa o quanto eu tentasse; isso eventualmente chegou até meu rosto e o distorceu em fúria. Pela hora em que eu o parei, pela hora que a lâmina finalmente havia cessado de brilhar junto, a sede por vingança de Shuria havia virado uma com a minha própria.
“Ugh, isso realmente é realmente um jeito bem diferente de apenas falar com alguém e simpatizar com a pessoa”, eu reclamei.
“Wow. Eu realmente não achei que encontraria alguém com circunstâncias parecidas as minhas tão rapidamente”, Shuria ponderou no que ela fez uma expressão composta de uma mistura de desgosto e resignação. “Essa foi uma sensação realmente estranha… mas parece que eu obtive uma habilidade incrível.” (NT: Aproveitei essa mudança da espada para ajeitar a fala, porque aparentemente ela parou já de se referir em terceira pessoa… ou é a impressão que tive)
Ela apertou e desapertou seus punhos várias vezes no que ela observou seus arredores. Uma expressão de alegria apareceu em seu rosto alguns momentos mais tarde.
“E eu acha que acabei de achar a coisa que precisava para fazer ela funcionar”, ela disse. “Ele será apenas perfeito para comemorar o primeiro uso da minha nova skill.”
A garota estilo elfa lentamente foi trotando até um gato de pelúcia. Ela se agachou no que ela alcançou ele e o pegou ao colocar suas mãos ao redor do estômago dele. E então, ela começou a entoar.
Sr. Gato, Sr. Gato, onde está você?
O relógio quebra no país cheio de gentileza
O gelo racha no país cheio de frio
Por aqui, Sr. Gato. Eu sei que você está perdido.
Você achará um lanche gostoso bem ali.
Dança da Fiandeira de Linhas – Possessão Espiritual do Fantoche
Partículas brilhantes tingidas em vermelho, amarelo e preto começaram a subir do chão e iluminar o arredor de Shuria no que ela cantou para ativar um tipo peculiar de feitiço. Sua fórmula mágica bombeio o boneco cheio de energia mágica, e no que a quantidade alcançou seu ápice, as partículas que haviam aparecido ao redor dela fizeram como sua mana e entraram, vestiram o boneco de pelúcia.
“Nnn… Eu me sinto realmente bamba, devo estar embriagada em mana… kyaha, kyahahahaha!” Ela riu no que ela falou ao brinquedo de pelúcia, “agora, se levante!”
O gato reagiu à voz de Shuria. Ele tremeu várias vezes, se deu uma balançada e ficou de pé.
“Huh, essa é uma habilidade bem interessante que você acabou arrumando”, eu disse.
“Só vai ficar ainda mais interessante daqui em diante”, ela riu.
O sorriso no rosto de Shuria era um feliz, mas o resto da expressão dela parecia indicar que ela havia caído em delírio. Ainda assim, o gato que ela havia empoderado não ligava. Ele simplesmente olhou para ela e se curvou à ela de forma refinada. Vendo isso, Shuria sorriu de novo e soltou um comando. “Okay! Aqui está sua primeira ordem. Vá consumir aquele lamentoso palhaço. Tenha certeza de dar uma boa provada dele enquanto está nisso.”
Os lábios do gato se curvaram num sorriso. “Nishishi nishishishishishi!” Ele respondeu às instruções dela tanto rindo como acenando simultaneamente. O garfo e faca que ele segurava clicaram contra o chão de novo e de novo enquanto ele andava até o demônio que havia nos observado durante o processo contratual.
Eu originalmente pretendia matar ele eu mesmo, mas eu acho que seria deselegante demais para eu cortar ela agora entre todos os momentos, então eu dei um passo para trás e decidi ficar no papel de um observador ao invés disso.
“M-merda! Que caralhos são vocês!?” O demônio gritou. Ele havia conseguido regenerar cerca de metade de seu corpo, mas estava sem tempo. Sabendo disso, ele colocou uma resistência final ao diminuir sua densidade para que ele pudesse completar sua forma. Ele tentou seu melhor para escapar, e teria conseguido, se o bicho de pelúcia mantivesse seu passo original.
O fantoche de Shuria chutou o chão e saltou em direção de sua presa no momento que ele tentou fugir.
“Fique longe! Eu recuso a deixar você me fazer de tolo!” O demônio balançou seus braços para derrubar o bicho de pelúcia do ar.
Mas sem sucesso.
“Nishishi!” O bicho de pelúcia riu, zombando do demônio no que sua lâmina subitamente cresceu várias vezes maior.
“Q-que!?” Os olhos do demônio se arregalaram em choque e pânico no que a faca aumentada cortou na hora fora seu braço, mas logo se acalmou e até riu em alívio no que ele percebeu que a lâmina de seu atacante não tinha a habilidade da 【Heart Flame Ghost Blade】. “Hah… hahaha… Ufa. Não parece que é igual aquela espada de mais cedo. Eu posso regenerar imediatamente se tudo que ela faz é me cortar.”
Mas seu alívio foi breve.
“Você sabe que eu falei para ele comer, né?” Shuria sorriu como que entretida.
O demônio não teve a chance de terminar processar as palavras dela antes do gato de pelúcia executar suas ordens.
“Nishishishi!” De novo, ele riu no que enfiou seu garfo no braço desmembrado do demônio e cortou um pedaço dele com a faca, que havia retornado ao seu tamanho regular. E com o movimento mais natural, ele ergueu seu garfo até seu rosto e consumiu a carne do demônio.
“Huh…?” O espírito profano encarou, embasbacado. Suas capacidades mentais faltavam com a habilidade de permitir ele reagir antes do gato de pelúcia consumir o resto de seu braço. “Oy, você está brincando, certo…? Aquela coisa acabou de comer… meu braço!?”
“Kyahahaha! Há algum problema? Você tem uma aparência realmente engraçada em seu rosto”, Shuria caçoou.
Como que ressonando com as vontades sádicas de sua mestra, o gato se virou para o demônio e brandiu seu garfo e faca um contra o outro duas vezes ao invés de responder sua questão. O som que veio disso foi o usual “Nishishi”.
“Porra!! Porraporraporraporraporraporraporra! Que diabos!? Vocês tem que estar me zoando pra caralho! Primeiro, uma espada que pode cortar algo feito completamente de mana, e agora um bicho de pelúcia que pode me consumir!? Isso é só plenamente injusto! Que caralhos!?” O demônio reclamou, ridicularizando a situação em que ele estava preso.
“Pffft”. Eu não pude deixar de rir. “Um demônio realmente acabou de reclamar sobre algo ser injusto?” Eu havia originalmente pretendido ficar totalmente fora disto, mas as palavras do demônio eram tão bestas que eu não pude resistir de fazer um comentário.
“Eu sou um demônio, desgraça! Diferente de vocês tolos, eu sou uma forma de vida superior! Isto não deveria estar acontecendo comigo! Não! não não não não não não!” O demônio gritou enquanto lutava de volta contra o bicho de pelúcia, mas falhou em fornecer qualquer resistência significante. Ele completamente não era páreo.
Faltava para o demônio proficiência em combate próximo. Ele não podia mais depender de sua habilidade para se regenerar também, e então, ele entrou em pânico. Lhe faltava a compostura que ele precisava para conjurar qualquer feitiço complicado, então ele acabou jogou os mais fracos aleatoriamente. Mas de novo, a toa. Todos seus ataques foram ou esquivados ou interceptados pelo garfo do bicho de pelúcia.
Apesar do demônio ser imune a dor, ele ainda podia sentir medo. Por essa razão, ele simplesmente ficou sentado ali enquanto era comido, paralisado pela sua própria falta de fortitude mental.
Seu corpo foi consumido pelas extremidades, e logo, tudo que sobrou do demônio foi sua cabeça.
“Como… como pude eu, um demônio, ser acabado por aquele tipo de forma de vida inferior? Ele nem tem certeza se é um humano ou elfo!” Sabendo sobre sua eventual derrota, o demônio gemeu cheio de ressentimento. Havia tão pouco de sua mana sobrando que ele já está além do reparo. Ele não seria capaz de se curar mesmo que tomasse toda a mana ao redor dele. Seu destino já estava selado; ele ia morrer.
“Que entediante…” Shuria suspirou. “Por que você teve que perder tão facilmente? Eu queria que você resistisse mais, e se segurasse um pouquinho mais, então usar meus novos poderes pela primeira vez teria sido mais especial e excitante.”
“Bem, Yumis é a próxima, então você pode apenas pensar nesse evento todo como algo do tipo de um prólogo que acabou sendo arrastado por tempo demais”. Eu dei de ombros.
“Eu acho que você está certo… nesse caso, eu provavelmente devo acabar com ele agora.” Shuria se agachou bem diante do demônio e gentilmente sorriu no que ela deu uma última ordem ao seu gato de pelúcia. “Eu observarei cada último momento do fim do demônio. Então caia de boca, Sr. Gato.”
“Vaaaaaiiiiii sssseeeeeeeeee foooooooodddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrr!” O demônio xingou a garota que proclamou que ela curtiria sua morte, sua voz repleta com ódio e fúria.
“Kyahahahahaha!”
“Nishishi!”
Apesar de encarada com a hostilidade pura do demônio, tanto ela como seu fantoche apenas riram em resposta.
O bicho de pelúcia espetou sua faca em um dos olhos do demônio e seu garfo no outro, consumindo ambos antes de jogar a cabeça do espírito maligno no ar e habilmente pegar ela com sua boca.
Depois de engolir, Sr. Gato bufou, como que satisfeito antes de novamente bater seus dois utensílios juntos. O episódio do demônio havia finalmente alcançado sua conclusão– ou assim eu pensei.
No momento em que a situação se acalmou, algo aconteceu, tanto com o gato como Shuria em si. O bicho animal, que no começo era em sua maioria branco puro, foi o primeiro a mudar. Padrões pretos rodopiantes subitamente se cunharam por todo o corpo do gato e transformaram ele num gato malhado preto e branco.
Igualmente, mudanças também começaram a tomar conta na mestra do fantoche.
“Hm? Meu corpo subitamente parece realmente quente. É como se eu estivesse queimando”. Shuria piscou curiosamente enquanto ela se examinava. A mudança em sua temperatura era uma causa para preocupação, mas eu estava muito menos preocupado sobre isso do que eu estava preocupado sobre a energia mágica azeviche que subitamente começou a girar ao redor do corpo dela.
“Merda! Você está bem!?” Eu me desesperei. Nós estávamos presos pelo contrato da 【Holy Sword of Vengeance】. Minnalis e eu estaríamos ambos numa merda profunda se Shuria morresse.
“Eu acho que devo estar bem. Não parece que eu esteja em qualquer perigo. Meu corpo só parece estar queimando quente”, Shuria respondeu. Apesar da situação ser anormal, ela permaneceu bem calma. Não parecia que ela estava em risco de perder sua vida. Na verdade, o calor não estava nem causando à ela qualquer dor ou sofrimento.
Depois que alguns momentos se passaram, o vórtex mágico eventualmente começou a desacelerar; nossos arredores distorcidos foram permitidos à retornarem ao estado anterior deles.
“Bem isso é inesperado”, eu comentei.
“Eu acabei de me… transformar?” Shuria questionou no que ela olhou pelo seu próprio corpo.
A pele macia, branca como porcelanato dela havia se fortalecido e virou um marrom claro estilo chocolate ao leite, enquanto seu belo cabelo loiro havia perdido toda sua cor e virado um tom de prata. As partes rasgadas de sua roupa revelaram que seu abdômen agora estava coberto em algumas marcas escuras, estilo tatuagem.
Ela ergueu um pouco de seu cabelo para a chama, e descobriu que ele refletia a cor do fogo e brilhava com uma tonalidade laranja.
A mudança que ocorreu dentro dela parecia ser um efeito colateral dela ingerir a mana do demônio.
“Whew, você não acabou se transformando num demônio”, eu comentei. “Parece que você se tornou algo nas linhas de um elfo negro ao invés disso.”
“Elfo negro?” Ela perguntou.
“Isso é o que as pessoas lá no meu mundo chamam elfos com pele como a sua”, eu expliquei.
Elfos não eram uma raça muito rara. Na verdade, haviam até que alguns na cidade. Muitos dos membros da raça aproveitariam a vantagem de seu talento inato em magia e viram aventureiros. Mas eu nunca realmente vi quaisquer elfos com pele escura, nem mesmo antes de tudo ser resetado. Eu estava convencido que eles simplesmente não existiam, mas evidentemente, eu estava errado.
Eu olhei para os stats de Shuria e confirmei que ela não era mais uma humana com traços élficos, e que ela havia obtido uma habilidade inata nova em folha.
Shuria | 14 anos | Mulher | Elfa Negra
HP: 292/322
MP: 780/780 – Transferindo (525)
Level: 33
Força: 133
Vitalidade: 213
Estamina: 154
Agilidade: 288
Poder Mágico: 679
Resistência Mágica: 582
Skills Inerentes: 「Olhos Escarlates」 「Possessão Espiritual do Fantoche」
Skills: 『Detectar Presença Lv1』 『Ocultar Presença Lv1』 『Meditação Lv3』 『Desmantelar Lv3』
Estado: Bom
ODEIO
・・Técnica: E
・・Velocidade de de Processar Pensamento: E
・・Ritmo de Recuperação do Corpo: F
・・Estado: Sadio
・Aptidão Mágica
・・Fogo: 0
・・Água: 0
・・Vento: 0
・・Terra: 0
・・Luz: 0
・・Escuridão: 0
・・Não-Elemental: 21
・・Não-Atributo: 154・Títulos Adquiridos
Alguém com Raízes Élficas Re-emergidas | A Amaldiçoada | Vingadora Subordinada | Manipuladora de Fantoche Possuído | Elfa Caída
TABELAS
“Não parece que você está em qualquer perigo, então eu diria que nós estamos no verde”, eu concluí no que eu olhei pela página de stats dela. (NT: Essa expressão é no sentido de semáforo, tudo certo)
“Uma elfa negra, huh…? Eu gosto disso. Me faz parecer como se eu realmente tivesse renascido”, Shuria sorriu, aceitando sua nova forma.
Com isso fora do caminho, eu informei Shuria que era hora de ir. “Tudo bem, o demônio está morto, então vamos dar o fora daqui. Eu talvez tenha ou talvez não tenha tido que forçar um pouquinho a barreira de Yumis para entrar, então ela provavelmente estará de volta daqui a pouco.”
Eu até me movi em direção da saída da masmorra, mas Shuria me disse para esperar antes de alcançar ela. “Por favor me dê apenas alguns momentos. Eu quero libertar todo mundo.”
Ela deu algumas ordens para sua pelúcia de gato agora malhado, e fez ele eliminar todos os morto-vivos.
Criaturas morto-vivas eram tecnicamente imortais, mas você podia transformá-las em poeira e retorná-las para a terra se você danificasse o suficiente seus corpos e comesse a energia mágica que elas usavam para se sustentarem. Ela fez exatamente isso com todos os morto-vivos trancados na prisão.
“Tudo bem, vamos nos apressar e sair. Nós temos um monte de coisas para conversarmos sobre, e uma quantidade muito finita de tempo para ter tudo isso coberto”, vendo que ela havia terminado, eu urgi ela à sair.
“Hm, tá”. Shuria se virou uma última vez no que ela alcançou a escadaria. “Eu juro que farei ela pagar. Eu farei ela sofrer muito mais do que o suficiente para compensar por tudo que ela fez vocês passarem.”
Suas palavras apaixonadas, sombrias foram encontradas com silêncio, já que todas as criaturas dentro da masmorra já haviam parado com sua gemedeira. Com isso dito, Shuria ascendeu as escadas, seu gato de pelúcia preto e branco seguindo logo atrás dela.
Possessão Espiritual do Fantoche
Level da Skill: 2Sacrifica uma porção do MP máximo do conjurador para poder dar à um objeto inanimado falsa vida e transformá-lo no servo do conjurador. As habilidades do servo dependem da quantidade de mana sacrificada, as emoções colocadas nele e o ambiente do conjurador.
A quantidade máxima de MP que pode ser sacrificada é equivalente ao MP máximo do conjurador. O número de servos autônomos que podem ser criados é igual ao dobro do level da skill. O número de servos controlados manualmente que o conjurador pode empregar e usar ao mesmo tempo é baseado nos próprios talentos dele. Se um servo autônomo consumir um de muitos tipos específicos de organismos, então o conjurador absorverá a energia mágica do organismo. Isto pode acontecer uma vez por espécie. A raça da espécie do conjurador pode mudar se o indivíduo recém absorvido tinha mais mana do que o conjurador.
【???????】
【???????】
Lista de Absorção
Demônio (Comido)