Nidome no Yuusha Light Capítulo 78 – Vol 03 - Anime Center BR

Nidome no Yuusha Light Capítulo 78 – Vol 03

Capítulo 78 – O Aventureiro e Nonorik se Encontram

 

 

“Derrubando uma criança tão bonita quanto eu me faz pensar que você não se importa em ser picado em pedaços, certo?”

A visão de uma garotinha com um rosto estufado reclamando estava diante de mim.

Bem, eu não era capaz de duvidar algo que me foi enfiado assim como um fato. Eu não consigo nem me lembrar de alguém me forçando a aceitar algo assim antes.

Contudo, mesmo quando eu sabia disso, eu não conseguia acreditar que isto era um garoto falando comigo.

“Desculpe por isso. Eu estava pensando sobre algo. Até mais.”

Eu me apressei um pouco, mas a pessoa que estava falando comigo não sabia quem eu era.

Eu tinha que fazer algo para me livrar deste cara antes de eu cuidar do Grond, mas esta não era a hora.

Eu só fiz uma cara vazia e tentei sair dali.

“Hey, onii-san! Espere aí mesmo!”
“… o que?!”

No que eu tentei ir embora, Nonorik gritou para me parar.

Eu pensei em apenas andar embora como se eu não tivesse ouvido ele, mas com ele me olhando desse jeito, só andar embora ia parecer ainda mais estranho para todos ao redor.

“Você vai ir embora depois de acertar uma garota como você fez? Você precisa se desculpar sinceramente para mim!” (NT: Eu estou na dúvida, considerando o futuro, se o hitting é de acertar ou de paquerar… por ora fica assim por ser o mais óbvio)

(Este cara ainda está agindo como uma garota? Que monte de merda.)

“Droga, oh bem.”

Algumas das lojas que eu havia passado cheiravam muito bem, então eu tinha comprado algum pão com carne e vegetais para comer.

“Aqui, eu te darei este sanduíche. Isso é o suficiente, certo?”
“Noooossa! Se você vai me afastar só com alguma comida, você não sabe como tratar uma garooooota! Ao invés de alguma porção de comida nada sexy, você poderia ao menos comprar à uma garota algumas flores! Você deve ser um virgem ou algo assim!”
“… Eu estou te falando, eu não quero saber quem é você.”
“Agora eu estou reeeeeealmente brava. Fhuh huh huh, fofo!”

Nonorik disse com uma risada, e lambeu seus lábios no que sua aparência mudou.

“Nono vai te ensinar algumas coisas, tudo bem? Você quer que eu te dê alguma experiência?”
“Talvez mais tarde, por que você quer tanto me seguir?”
“Porque, você tem um cheiro bom em você. Você esfregou esse cheiro em si mesmo?”
“!!”

Esse cheiro, eu notei com um choque deixando minha espinha reta, era o forte cheiro de sangue.

Mesmo quando ele agiu e parecia jovem, era o cheiro que ele esteve brincando junto com morte.

Ele não era hostil, mas tinha a felicidade insana de alguém que amava se animar com sangue, no que meus sentidos instantaneamente mudaram de cautela para preparação para uma luta.

“Ah, entendo então! Você consegue sentir o mesmo cheiro que eu estou sentindo!”
“O que é tudo isto?”

Eu senti ele recuar sua sensação de insanidade, no que parecia que eu havia sentido as intenções dele, e ele estalou sua língua no que eu voltei a estar cauteloso.

“Não precisa fingir de bobo… Nono é só como…”
『S i l ê n c i o !』
“…!!”

Minha voz saiu baixa e fria, o suficiente para surpreender até eu.

“Não me trate igual à você. Você não é nada como eu, ou o resto.”

Mas é verdade que ele tinha a mesma sensação de insanidade que eu.

Querer matar, matar, matar.

Uma sensação de cinza escuro coberto em preto que te faz querer repentinamente destruir.

Mas isso era tudo que nós dividíamos, eu não conseguia aguentar ser comparado com alguém como ele.

(Mas não é hora para eu ficar de bobeira. Eu preciso voltar para as garotas.)

Com a súbita raiva que eu mostrei e o timing dele ter sido acuado, eu voltei a compartilhar os mesmos pensamentos que Ratsuke.

“…”

Eu não falei mais e me virei no lugar, e fui embora.

“Não me trate igual à você. Você não é nada como eu, ou o resto.”

Assim que eu disse as palavras, as pupilas pretas dele pareciam ser perturbadas como se algum tipo de lama estivesse girando com o preto.

Aquela intenção negra com que ele gritou para mim é exatamente o que eu queria.

Ele ainda ficou quieto e então se misturou com a multidão.

“Wow, eu só estava brincando com aquele aventureiro. Eu acho que o cara me largou então!”

Fazia um longo tempo desde que eu havia visto uma coisa tão divertida, então era desapontador.

Eu havia ficado cansado desta cidade, então antes de eu cortar relações com aquele velhote Grond, eu queria me divertir.

Eu dei uma mordida naquele sanduíche que o aventureiro me deu, e andei em direção da fortaleza que o velhote me contou sobre.

“Se ele tivesse me aceitado, eu realmente poderia ensinar para ele algumas coisas.”

Algumas sensações e algumas coisas boas… e então algo para satisfazer meus desejos, uma matança que estaria repleta de dor e dificuldade para ele.

“Mas, talvez não? Ele estava cauteloso desde o começo. Se eu matasse ele enquanto ele está trabalhando, os capangas dele poderiam vir atrás de mim. Mas, ele ainda ficou bravo comigo…”

Normalmente, ninguém é cauteloso depois de trombar numa garota na rua.
Contudo, no fim, Nono podia sentir a hostilidade do aventureiro para mim. E Nono não tinha qualquer hostilidade sequer contra o aventureiro. (NT: Aparentemente, vendo tudo, Nonorik tem a síndrome da terceira pessoa como Shuria, e se acha mulher… estou ajeitando o que posso, porque em inglês ficou tudo como “ele”)

“Mas, mas, que desperdício. Munch munch, ainda assim, com o jeito que ele parecia, ele nem tinha chego no seu décimo level ainda.”

Nono continuou comendo pão, no que ele andou por uma multidão de pessoas decididamente desinteressantes.

Era um desperdício, para Nono ter sua espinha saltando só porque gritaram com ela, mesmo quando ela não sentiu uma sensação forte de hostilidade do aventureiro.

Tantas pessoas se afogam em seus próprios desejos para matar outros, mas este cara não se destacou como as sensações ultrajantes que ele recebeu daquelas outras pessoas.

“Mas, não importa quão forte ele queira ser, se ele não ter poder, ele só será esmagado, certo?”

Aquela palavra final que ela falou era, de muitas maneiras, uma azeda.

“Okay, de volta ao trabalho de novo!”

Nono precisava se exercitar depois de ter acabado de encher sua barriga, e ela precisava continuar magro, ou isso iria machucar todo o tortuoso  <>, bem como o sexo. (NT: Eu não sei o que ele quis dizer com  <>, mas enfim)

Toda aquela carne na barriga podai ser um inimigo para qualquer homem-como-mulher.

Nono lambeu o molho de seus dedos, e então finalmente lambeu seus lábios.

No que Nono andou rapidamente pela estrada, ela olhou sob o céu levemente sujo que ela estava acostumado à andar sob.

Seria bom ir nadar para limpar esta pequena cidade suja dela.

A água neste mundo era doce e linda, e ficar encharcada nela por tempo demais faz o peito queimar e você se sente como que afogando.

Ainda assim, ela não podia evitar isso, ela queria provar sangue. Sim, como agora.

“É, é, aqui! Aqui!”

Nono chegou num covil ardente, com cheiro podre, cheio de lixo.

Um lugar onde haviam um monte de brinquedos para serem brincados.

Matar e  <> eram uma coisa com boa sensação, e faziam Nono se sentir vivo de novo.

『…oh… pare… guuuuh…』
『Hey! Não enlouqueça, hah hah hah…』

Ela podia ouvir alguma ralé pela porta.

As pessoas mais divertidas de se matar.

“… heh heh heh, cooooooooooom licença!”

Um cheiro que tinha uma ambientação suja em si.

O cheiro de fumaça de tabaco misturou-se no ar sombrio, e o velho fedor gravado de sangue e carne sendo cozinhada.

“Huh? Quem é aquela? Nós estamos no meio de algo agora!”
“Oh, sem problemas. Você tem algo para nós, mocinha?”
“Hee hee, eu gosto mais do do meio. Você quer brincar, amigo? Não se preocupe, se eu usar isto, acabará logo… hee hee!”

Haviam alguns homens no meio da sala.

Além do tabaco, haviam aqueles sentados, aqueles comendo carne e gordura, aqueles curtindo jogar cartas et cetera et certera…

Um lugar onde todos esses lixos humanos se penduram, e o mais notável no meio era um goblin falando numa voz estranhamente grossa que estava inclinado sobre uma mulher levemente suja.

“Eu não sei por que você veio aqui, mas eu acho que nós temos que ter alguma diversão com você agora, hee hee!”
“Que, comigo? Você vai ser meu primeiro parceiro, porquinho?”

O homem estilo orc veio andando até Nono.

“Heh, porquinho?”
『Ah, aí vem!』
『Hey, Dogil! Ela é bonita, então não destrua ela logo de cara! Ah, ele não consegue mais me ouvir…』
『Tch! mas que… ela vai ficar acabado rápido.』
『Hey, hey! Eu queria ouvir, mas que diabos ela está dizendo, de qualquer forma?』
『Esta jovem moça disse ‘eu não pego porquinhos’ e deu um fora nele.』

As risadas deles pelas piadas sujas combinavam bem com o lugar.

“Q, qu, quem você ‘tá chamando de p, p, p, p, porco! Eu sou…”
“Okay? Escute, porquinho, o prazer é meu, então Nono vai se divertir bastante com você. Então…”
“Mah, aghhh!”

Pwisssh, assim como uma agulha passando por uma bexiga d’água, as pernas do homem explodiram em sangue.

“Gyaaaaaaaa!”
“Você vai só deitar no chão?”

Ele caiu pro seu lado, e as pessoas na sala recuaram do espetáculo.

“Hey, o que foi? Hey, vamos brincar mais um pouco, hah hah hah!”
“C, cretina!” “Criança!” “O que está acontecen’o!?”

O súbito ar descongelado parecia ter sido rapidamente apagado no cheiro de sangue.

“Todos, todos, vamos nos divertir. Eu lhe darei um monte de entretenimento, tanto que minha virilha está molhada com excitação!”

Clink clink clink – uma dúzia de adagas surgiram de sua capa aberta e caíram no chão.

“Apenas tenham certeza de gritar do fundo de seus corações, okay?”

O sangue parecia borbulhar assim como a espuma na cerveja.

Como um oceano de sangue, eles todos se afundaram, ainda mais fundo.

Era o mais alto, mais doloroso coral de gritos que o lugar havia alguma vez presenciado.

“Naaahh, aqui, aqui!”

No meio da busca movimentada da sala, Nono achou uma espada lá com uma bainha.

Parecia que a espada se misturou com uma árvore, uma espada na bainha que Grond havia falado para ela procurar.

“Hm… isto é um brinquedo o suficiente para dois escravos.”

Ela colocou a espada em sua mala, deu uma olhada ao redor, e viu todo o lixo que ele havia deixado espalhado depois de passar pelo lugar.

A sala estava repleta com a umidade do dia e o fedor de sangue.

Todos os mortos no meio da sala eram os 21 mortos que ela mesma havia matado com suas próprias mãos.

Era um bom hobby para um cara como Nonorik.

Um à um, ela ouviu as bocas deles educadamente, esperando ouvir algum dos últimos suspiros chorosos deles.

Nono havia finalmente sido capaz de matar num nível que ela queria. Hee hee…

Agora que Nono olhou pela sala satisfeito, ela ouviu a gota, caindo, de sangue no chão.

“Aaaaaahhh, morram, morram!!”

… e um corpo já morto, cortado aberto em batalha, fez sons de estalos de novo e de novo, como se ele pudesse ouvir a respiração incômoda de uma mulher.

Os olhos daquela mulher, vazios com nada além de raiva, continuou cortando os corpos mortos um à um.

『É tão ruim assim?!』 『Você me perdoa!?』 『É por isso que eu te matei!』
『Eu tenho que matar, matar, matar! Do mesmo jeito, minha vida toda, certo?』

A voz de Nono ecoou.

Por um tempinho, ela parecia uma mulher orgulhosa e acenou, e deixando a mulher, Nono saiu. (NT: Eu não sei mais se devia tacar um monte de “Nono” nos pensamentos, nem trocar para o feminino, mas… deixa assim)

“É tão bom fazer uma boa ação! Hee hee hee!”

Nono andou pela estrada, e tirou todo o sangue que havia sujado suas roupas com um feitiço mágico.

O cheiro de sangue parecia ir embora, e assim que a excitação parou, ela estava coberta numa felicidade silente de novo.

“Bem, isso foi divertido… rururunn.”

Seu corpo sacudiu na excitação do sucesso, e ela pensou sobre a diversão que ela teria brincando com seus novos brinquedos.

Hoje seria bem divertido com aqueles novos brinquedos que Grond daria para Nono.

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