Capítulo 135 – Srta. Vanessa, Aqui Está a Comida que Pediu
Luke atravessou vários becos enquanto rastreava o leve cheiro. Eventualmente, se encontrou diante de um prédio em ruínas.
Observou por um tempo. Era um prédio de apartamentos, mas estava velho e num estado de abandono.
Havia alguns residentes no prédio, que eram principalmente pobres ou problemáticos, tais como imigrantes ilegais ou certos criminosos.
Após um breve momento de observação, Luke simplesmente pegou a bicicleta e subiu as escadas.
Ele encontrou uma mãe e filha no caminho. Não estavam surpresos ao ver a bicicleta no ombro de Luke.
Sempre que um veículo era estacionado na escadaria, bicicleta ou carro, desapareceria em dez minutos.
Luke deu outra respirada fundo no terceiro andar para determinar a situação dentro de um dos apartamentos. Finalmente largou a bicicleta e disse: — Olá, aqui está a comida que você pediu.
Não houve nada além de silêncio.
Luke riu: — Srta. Vanessa, a comida que pediu está aqui.
Um momento depois, a porta abriu de repente, e uma arma estava apontada, mas ninguém podia ser visto.
Luke falou: — Este dificilmente é um gesto amigável, Srta. Vanessa.
Quem mais poderia ser além de Vanessa?
Luke apontou sua própria arma para ela: — Agora, podemos abaixar as nossas armas e ter uma conversa tranquila?
Vanessa perguntou friamente: — Precisamos? Você não está aqui para nos pegar?
Luke sorriu de novo: — Se eu quisesse capturar vocês, já estariam na cadeia.
Rangendo os dentes, Vanessa finalmente abaixou a arma: — Apenas conversar. O que quer?
Luke respirou fundo: — As outras três senhoras, não precisam ficar ansiosas. Não estão cansadas de segurar as armas por tanto tempo?
Um momento depois, Vanessa fez um gesto impotente, e as outras três mulheres no cômodo abaixaram as armas.
Luke finalmente invadiu e subjugou Vanessa.
Naturalmente era inútil para Vanessa resistir diante da força física de Luke.
Ele restringiu as mãos dela com facilidade e a virou, mantendo-a na frente de si: — Lindas senhoritas, nos encontramos de novo. Sentiram minha falta?
Vanessa rangeu os dentes. Ela não esperava que Luke fosse tão rápido e forte que não era melhor que uma boneca diante dele. Ela foi facilmente subjugada e virou um escudo.
A cabeça de Luke estava bem atrás dela. Também tinha uma mão pressionada em suas costas enquanto restringia suas mãos com a outra, tornando impossível de tentar lutar.
Luke, por outro lado, estava sorrindo secretamente enquanto observava as mulheres.
Elas claramente não estavam na melhor forma.
As roupas que estavam usando eram esfarrapadas e não sua própria. Seus lábios estavam secos e trincados e pareciam exaustas. Provavelmente passaram a tarde toda fugindo.
Luke estalou a língua: — Como senhoritas tão maravilhosas podem estar vivendo num ambiente tão pobre? Permita que este homem gentil dê uma ajuda.
Enquanto falava, saiu lentamente da sala com Vanessa como escudo.
Luke relaxou depois que estava fora do alcance das armas.
Examinou a arma de Vanessa com um sorriso, só para descobrir que não tinha nenhuma bala. Imediatamente achou divertido.
Aquelas assaltantes estavam realmente desesperadas agora. Só podiam ameaçar outras pessoas com armas vazias, o que era hilário.
Luke pegou um maço de dinheiro e jogou para Vanessa, que estava olhando para ele. Este havia roubado o dinheiro de Sergei após nocauteá-lo, então não ficou hesitante em gastar.
Ele então deu a Vanessa as duas sacolas de comida do restaurante.
Vanessa ficou completamente perdida.
Luke explicou: — Como eu disse, estou aqui para entregar comida. É minha compensação, e o dinheiro também. Tudo bem, prazer em conhecê-la. Espero que não aponte sua arma para mim da próxima vez que nos encontrarmos.
Ele então devolveu a arma de Vanessa, antes de pegar a bicicleta e descer as escadas.
Vanessa ficou confusa. O que estava acontecendo?
Ela não voltou até que as três mulheres no apartamento saírem e perguntarem onde Luke estava. Ela respondeu: — Bem… ele se foi.
Elas se entreolharam perplexas.
Quando notaram o que estava na mão de Vanessa, ficaram ainda mais curiosas.
Dinheiro sempre era bom, especialmente considerando a situação atual.
Sergei, seu suporte de logística anterior, foi pego. Seu próprio carro também foi perdido.
Além disso, estavam planejando escapar após este trabalho, e não tinham suprimentos restantes em Nova York.
As notas eram todas de cem dólares. Havia cerca de vinte delas, o bastante para as mulheres escaparem dessa crise.
Elas não podiam arriscar se expor ao tentar ganhar o próprio dinheiro enquanto a NYPD atualmente estava fazendo uma busca frenética por elas.
Caso contrário, poderiam ter atraído facilmente certos homens “energéticos” ao mostrar um pouco as pernas na rua.
Luke não pegou a arma, e até deu muito dinheiro. Contudo, o que havia nas duas sacolas?
As três mulheres estavam intrigadas, porque sentiram cheiro de comida.
Não estavam familiarizadas com este cheiro de comida em particular, só que tinham certeza que era comestível.
Estavam com fome, mas não ousaram sair para comprar — para elas agora, a comida era mais importante que dinheiro.
Vanessa balançou a cabeça: — Vamos ir para outro lugar e então ver o que tem nas sacolas.
Meia hora depois, as quatro mulheres mudaram para outro prédio a vários metros de distância. Elas sentaram numa sala abandonada, e puxaram o pano coberto de poeira que cobria a mesa de jantar.
Após a poeira assentar, Vanessa abriu as duas sacolas e encontraram mais de dez caixas para viagem nelas.
As mulheres se entreolharam confusas depois de abrirem as caixas.
A comida era levemente diferente do que comiam normalmente, mas era claramente comida, e havia carne.
Uma das mulheres engoliu saliva: — Realmente pedimos comida?
Vanessa franziu a testa: — A comida está vencida? Foi envenenada?
A primeira mulher hesitou por um momento, mas no final disse: — Vou experimentar. — Então, pegou um pouco de comida e mastigou como louca.
As outras três mulheres ficaram sem palavras.
Luke não se importou com o que aconteceu com a comida.
Retornou ao restaurante e pediu mais cem dólares em comida.
O chefe ficou surpreso ao vê-lo de novo: — Hã? Você terminou a comida que acabou de comprar?
Luke riu: — Não foi o bastante, então vim comprar mais.
O chefe sorriu: — Não duvido. Faço a melhor comida cantonesa na cidade.
Luke assentiu: — Eu sei. Uma especialidade chinesa. — Ele falou a última metade da sentença em mandarim.
O chefe ficou admirado: — Uau, você sabe muito bem chinês.
Luke sorriu: — Amo a China, particularmente a comida, que é deliciosa.