Capítulo 124
Nenhum Esforço dá Frutos em um Único dia
Da perspectiva de Amane, Mahiru era inegavelmente uma trabalhadora esforçada — alguém que não se permitia comprometer quando se tratava de atingir seus objetivos.
Para aqueles que não a conheciam, ela poderia parecer um gênio naturalmente talentoso que conseguia entender dez conceitos depois de ouvir apenas um. Mas para Amane, Mahiru era uma pessoa talentosa que também se esforçava para adquirir conhecimento e experiência — ela era nada menos que excelente.
Amane sabia que as conquistas de Mahiru não se limitavam apenas aos estudos. Elas também se estendiam à aptidão física, beleza e habilidades domésticas. Tudo o que Mahiru conquistou veio do trabalho duro, não de um esforço malfeito.
“… Sério, ela é uma trabalhadora esforçada,” Amane murmurou para si mesmo, observando Mahiru levantar pesos leves enquanto ouvia alguns exercícios de inglês. Seus braços macios, porém finos, devem ter sido mantidos durante esses exercícios. Mahiru desviou o olhar para ele enquanto continuava seu treinamento, aparentemente tendo ouvido seu comentário apesar de seu foco.
“Se é assim que parece, então sou grata… suponho?”
“Por que essa é uma pergunta?”
“Bem, alguns considerariam uma virtude trabalhar duro nos bastidores, entende?” Mahiru pausou a reprodução do áudio enquanto ria. “Mas estou trabalhando duro na sua frente, não estou?”
Amane olhou para ela incrédulo. “Sério? O que há de errado em mostrar seu trabalho duro?”
“Não poderia parecer que você está tentando se exibir?” ela respondeu.
“Talvez exibir os resultados seja um problema, mas não há nada de errado em trabalhar duro normalmente.” Amane respondeu. “Pessoas que fazem isso provavelmente subestimam os resultados de qualquer maneira. Elas os tomam como garantidos, pensando que alcançar algo deve ser fácil.”
Infelizmente, é comum que as pessoas desconsiderem o tempo, o dinheiro e o esforço que alguém investiu na aquisição de uma habilidade específica. Como, aos olhos dos outros, a pessoa em questão havia obtido “facilmente” os resultados que buscava, eles presumem que não era algo difícil de fazer, em geral.
“No meu caso, não estou exatamente escondendo. Ninguém me vê, já que faço isso em casa,” Mahiru respondeu despreocupadamente. Depois de contar até cinquenta, ela colocou os halteres no carpete e tocou levemente a parte superior dos braços para avaliar sua condição.
De fato, Mahiru praticava em casa — bem, na casa de Amane, para ser mais preciso. Esse era um lado dela desconhecido para todos, exceto ele. Por causa dessa ignorância, as pessoas frequentemente a subestimavam.
Se Mahiru parecia despreocupada com isso porque era incrivelmente tolerante ou simplesmente havia se acostumado, Amane não tinha certeza.
“Embora eu seja diligente na escola, não é como se eu estivesse focada apenas nos estudos. Vendo isso, alguns acham que minhas habilidades acadêmicas são simplesmente devido ao talento natural,” explicou Mahiru.
“O talento pode ter desempenhado um papel nisso, mas no final, é um talento nutrido por meio do trabalho duro. Além disso, a quantidade de esforço que você pessoalmente coloca está em um nível totalmente diferente… Observando você, acho admirável.”
[Del: “Gosto de ver você trabalhando duro, Amane-kun. Você parece legal…” – Short Story: Dissonância nos Valores do Vol 5. | Jeff: Aí está o Del com sua memória invejável kkkk]
“Uma vez que se torna um hábito, parece natural, e o estresse começa a desaparecer. Também estou ciente de que tenho a sorte de ver o fruto do meu trabalho. Se as pessoas querem chamar isso de talento, então quero aproveitar ao máximo, se puder.”
Mahiru se avaliou de uma maneira refrescantemente direta, reconhecendo seus próprios esforços contínuos pelo que eram, sem nenhuma preocupação ou bravata. Naquele momento, sua postura e comportamento pareciam tão dignos que Amane se viu mais cativado.
“Inicialmente, concentrei meus esforços em ser uma boa menina, mas agora trabalho mais duro para o simples autoaperfeiçoamento. Também não acho isso mental ou fisicamente penoso.”
“Você está se esforçando mais do que qualquer outra pessoa, isso é certo.”
“Bem, estou fazendo isso pelo futuro.”
“O ‘futuro’…?” perguntou Amane timidamente.
“Sim. O futuro.” Mahiru abriu um lindo sorriso e olhou diretamente nos olhos de Amane. “Amane-kun. Sem falta, as pessoas envelhecem.”
“O quê? De onde veio isso?” Amane ficou surpreso com a transição inesperada, mas Mahiru não deu atenção e continuou sem pausa.
“Com o passar do tempo, todos nós envelhecemos. Assim como uma linda flor eventualmente murcha, nossa habilidade física e beleza da juventude diminuirão à medida que envelhecemos.”
Essa era a lei inegável da vida.
Qualquer forma de vida, com tempo suficiente, envelhecerá e eventualmente se aproximará da morte. Quanto mais você avança além do pico do seu corpo, mais seu corpo se deteriora e sua aparência desaparece.
[Del: Rm5.12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram.]
“Amane-kun. Minha aparência é atraente — eu sou bonita, certo?” O sorriso de Mahiru — uma mistura perfeita de charme e autoconfiança — sem dúvida seria visto como fofo por qualquer um que o visse. Aquele olhar gentil era totalmente radiante, digno de ser chamado de ‘sorriso de um milhão de dólares’.
Mesmo que suas palavras pudessem ser interpretadas como um comentário excessivamente autoconfiante, elas não continham arrogância. Amane entendia perfeitamente que sua beleza, do topo da cabeça até as pontas dos pés, era resultado de seu trabalho incrivelmente duro.
Amane sabia que seu cabelo louro, sedoso e brilhante como seda fiada, sempre era meticulosamente desembaraçado por ela. Mahiru também aparentemente usava uma variedade de xampus, condicionadores e tratamentos. Amane sabia que ela era diligente em hidratar sua pele com produtos de cuidados de qualidade e que também controlava a qualidade de sua pele de dentro para fora com uma dieta balanceada. Amane sabia que seu físico esbelto, mas feminino, era resultado de ajustes cuidadosos em sua dieta e regime de exercícios. Por passar tanto tempo ao lado dela, Amane sabia muito bem que Mahiru se esforçava muito em sua aparência. E por ele estar observando-a todo esse tempo, essa familiaridade deu um peso particular às palavras de Mahiru.
“Você é realmente bonita. Acho que é o resultado de todo o seu trabalho duro.” Depois de agonizar sobre como elogiá-la adequadamente, Amane falou do coração. Mahiru já era naturalmente bonita. Amane sabia, no entanto, o quanto de esforço ela colocava em sua aparência. Embora ela possuísse uma beleza que não podia ser explicada apenas pela genética, ela só brilharia se ela continuasse a poli-la.
Com sua resposta, o sorriso de Mahiru suavizou-se ainda mais, tingido com um pouco de timidez. “Muito obrigada. Tenho me esforçado muito nisso.”
“Sim, eu sei. Você está sempre dando o seu melhor.” Tendo passado cada vez mais tempo ao lado de Mahiru, Amane passou a entender seu trabalho duro.
Embora suas bochechas tenham corado levemente quando elogiada por ele, ela limpou a garganta e se recompôs antes de continuar. “Mas essa minha beleza só se aplica enquanto eu ainda sou jovem. Geralmente, características juvenis são preferidas.”
“Eu entendo de onde você está vindo, mas…”
“Nem preciso dizer que continuarei a fazer o meu melhor para manter minha aparência, mas o envelhecimento é inevitável. Depender apenas de algo tão arriscado quanto aparência ou charme…* o mundo não é tão indulgente a ponto de tornar isso viável.” Mahiru, com sua visão de mundo um tanto severa, soltou um suspiro suave enquanto olhava para ele. “Mas mesmo que isso fosse uma opção, eu não gostaria de aceitá-la. Novamente, é muito arriscado e convida o ressentimento dos outros.”
*[Del: Aproveite jovem a sua mocidade, desfrute e satisfaça seu coração com os prazeres e as coisas que lhe agradam aos olhos, mas lembre-se, você prestará contas por tudo o que fez e faz em sua vida.]
“Ahhh… bem, eu entendo. Ninguém quer cruzar uma ponte perigosa de propósito.”
“Dada a minha posição, já enfrento uma boa dose de ciúmes, e não quero aumentar isso. Além disso, acho irritante quando as pessoas me elogiam com base apenas em observações superficiais.”
Fundamentalmente, Mahiru nunca ostentou ou enfatizou sua beleza, mas ainda havia aqueles que tinham inveja da atenção frequente que ela recebia dos homens.
Devido ao seu comportamento e habilidade ‘angelicais,’ e sua atitude sociável, ela nunca foi submetida a tal animosidade abertamente. Mas se ela tentasse alavancar ativamente sua aparência, Amane sabia que apenas o caos aconteceria.
Claro, essa era uma perspectiva improvável, já que ela não gostava de ser incomodada por estranhos, mas se ela fizesse isso, o conflito certamente surgiria entre os meninos e as meninas.
Mahiru parecia ciente disso, seu rosto assumia uma expressão cansada enquanto ela ponderava as possibilidades.
“… Em outras palavras,” ela continuou, “é importante polir suas habilidades e qualidades como pessoa, quer você mostre o trabalho ou não. Daqui para frente, desejo evitar ser avaliada como uma pessoa bonita sem outras qualidades redentoras. Por exemplo, sem substância ou utilidade como adulta.” Tendo concluído com uma perspectiva bastante pragmática, Mahiru lançou um sorriso silencioso para um Amane perplexo. “Eventualmente, o reflexo de uma pessoa quando sua beleza exterior desaparece é a essência da vida que ela viveu até aquele ponto. Quero viver minha vida de uma forma que não me envergonhe.”
“Definitivamente não é assim que um colegial normal pensa,” Amane comentou.
[Jeff: Mahiru based, tenho a mesma linha de raciocínio.]
Mahiru riu. “Estou assim há muito tempo — devo tudo à orientação da Koyuki-san.”
Amane queria interromper sobre quem era essa Koyuki-san, considerando o quão travesso o sorriso de Mahiru havia se tornado. Mas ele teve que admitir que os ensinamentos dessa Koyuki-san pareciam formar a pedra angular do caráter atual de Mahiru, e suspeitava que ela — por preocupação com Mahiru — a apresentou às duras realidades da vida desde cedo.
Amane não sabia dizer se ensiná-la sobre uma realidade tão dura tinha sido a escolha correta. Ainda assim, ele reconheceu que isso ajudou a moldar a jovem Mahiru em alguém que poderia encarar o futuro sem desespero. Sua mentalidade e personalidade atuais eram tudo graças a Koyuki-san.
“Bem, eu posso ter complicado um pouco as coisas, mas o ponto é aspirar a ser uma pessoa substancial. Se você vive sua vida superficialmente e sem nenhum pensamento significativo, é provável que você experimente uma crise de meia-idade mais cedo ou mais tarde.”
“Sim. Entendo o que você está dizendo, mas estou surpreso que esteja pensando tão à frente.”
Poderia ser esta a sua segunda vida? Mahiru falou com tanta previsão que este pensamento absurdo passou brevemente pela mente de Amane. Impressionado por ela e, ao mesmo tempo, um tanto enojado consigo mesmo por não ser capaz de pensar tão à frente, ele notou Mahiru abaixando sutilmente as sobrancelhas enquanto sorria.
“Você ficou chocado ou sobrecarregado?” Mahiru perguntou. “Pessoalmente, acho que tenho uma personalidade bem desagradável.”
“Não, você entendeu errado. É que eu não tinha pensado tão à frente. É meio patético da minha parte, realmente,” Amane lamentou.
“Por que isso faria de você patético?”
“É verdade que estou trabalhando duro para me aprimorar, mas não pensei muito sobre onde devo me esforçar para o futuro.” Amane também estava dando o seu melhor, mas não no mesmo nível de Mahiru. Não era como se ele tivesse um objetivo claro em mente.
Ele começou tudo simplesmente querendo ficar orgulhosamente ao lado de Mahiru.
Embora ele estivesse trabalhando duro e vendo resultados, a quantidade de esforço não se comparava à dela, e ele não tinha objetivos tão precisos, o que o fez se sentir um pouco arrogante por sequer fazer a comparação.
Ele já tinha sido avisado antes para não se menosprezar e tinha sido cuidadoso para não fazer isso. Mas ainda assim, ele achou a disparidade entre eles decepcionante, precisamente porque ele podia ver em primeira mão o quão duro Mahiru estava trabalhando.
“Por que você precisa nos comparar desse jeito…”
“Desculpe.”
“E por que você está se desculpando? Trabalhar duro para melhorar a si mesmo é louvável, sabia? Afinal, trabalho duro é um acúmulo de esforço contínuo. O que você faz agora terá efeitos colaterais em seu futuro. Você precisa reconhecer o fato de que está trabalhando duro no momento.” Mahiru levemente cutucou a bochecha de Amane com a ponta do dedo, lançando um sorriso resignado e um olhar corretivo para ele. “Sério, môu…”
[Jeff: Omae wa mou shindeiru… kkkk]
“…Mm.”
“Você realmente tem falta de confiança, não é, Amane-kun?”
“E-eu não consigo evitar,” ele respondeu, “quero dizer, uh, nem tenho certeza se estou me encarando direito…”
“Você está se esforçando tanto para melhorar porque acha que é inadequado, certo? Isso não é prova de que está se encarando?”
“Espero que sim… uwou!” Talvez respondendo à incapacidade de Amane de concordar, Mahiru colocou as mãos em ambas as bochechas dele, beliscando seu rosto sem hesitar.
Embora Amane não fosse particularmente gordinho, havia carne suficiente para ela agarrar. Era certamente mais firme que a de Mahiru — já que ela era uma menina — então não esticava tanto quanto a dela, mas estava esticada o suficiente para atrapalhar sua fala.
“Ei, escuta aqui…”
“…Se você se recusar a admitir, será sentenciado a ter as bochechas beliscadas até que o faça.”
“E-eu entendo…”
“Muito bom.” Mahiru assentiu contente, mas não mostrou sinais de que iria desistir.
Amane olhou para ela em resposta. “…Folta, fo favor.”
“…Não posso continuar fazendo isso um pouco mais?”
“Vochê não sode.”
[Del: Só quem sabe, sabe. | Jeff: Dessa eu lembro.]
“Mmfh…” Mahiru, por algum motivo, fez uma combinação de um aperto e uma massagem na bochecha de Amane antes de finalmente soltá-lo com um olhar relutante. Como resultado, Amane sentiu um pouco mais de liberdade em seus músculos faciais do que antes ao tocar suas bochechas.
Não foi doloroso, mas pareceu um pouco estranho.
Mahiru parecia querer algo dele, mas quando Amane começou a objetar com “Olha aqui,” ela imediatamente parou seu olhar. Se Mahiru gostava de tocá-lo ou provocá-lo, ela frequentemente e alegremente iniciava contato físico com ele, o que perturbava Amane — o que estava recebendo — até certo ponto.
Finalmente, quando o desconforto em suas bochechas e seu coração anormalmente acelerado começaram a se acalmar, ele se virou para encarar Mahiru novamente. O comportamento travesso que ela estava lhe dando se foi, substituído por um sorriso gentil e envolvente.
“… Você está fazendo o seu melhor, Amane-kun.”
Sua voz, muito mais gentil do que a expressão em seu rosto, entrou suavemente nos ouvidos de Amane.
“Embora eu não diga que você não tem falhas, você está ciente delas e tenta constantemente melhorar. Se alguém tiver um problema com isso, eu mesma os consertarei,” declarou Mahiru.
“Você não precisa sujar as mãos, Mahiru.”
“Oh? Eu farei isso apenas usando palavras, sabia?”
[Jeff: Quem aí lembra de quando ela amassou figurantes com argumentos no volume 4?]
“Você só vai sujar sua boca.”
“Fique tranquilo, eu não cheguei ao ponto de insultar as pessoas usando tais palavras.”
“Ééé… eu ainda vou ter que passar isso,” respondeu Amane firmemente.
Exibindo um sorriso perfeito, Mahiru exalava uma atitude que — não importava como se encarasse — detestava conflitos, mas ela era claramente do tipo que cumpria suas palavras.
Se ela dissesse que faria algo, ela definitivamente faria. Se ele não a tivesse impedido, Amane podia imaginá-la pressionando com argumentos sólidos até que seu oponente desistisse — tudo com aquele mesmo sorriso plácido. Estranhamente, ela nunca ficaria brava com seus próprios problemas, mas ficaria furiosa com as preocupações de Amane como se fossem suas, se não mais.
Eu deveria estar satisfeito? Preocupado…? Amane não tinha certeza.
Seja qual for o caso, já que quaisquer reclamações eram hipotéticas, Amane decidiu não fazer barulho sobre isso. Então, para distrair Mahiru, que parecia um pouco insatisfeita, ele começou a dar tapinhas em sua cabeça.
Mahiru também parecia ciente de que ser acariciada ajudaria a se livrar de suas emoções negativas. Embora ela tenha mostrado relutância no início, ela finalmente pareceu gostar de ter sua cabeça acariciada e aceitou docilmente o toque de Amane.
Enquanto ele continuava a dar cafuné na cabeça dela, como se estivesse reduzindo seu medidor de raiva imaginário em relação a algum oponente desconhecido, Mahiru murmurou: “Não é como se eu estivesse brava ou algo assim.” A maneira como ela agia lembrava uma criança mal-humorada, e Amane não conseguia deixar de ver dessa forma.
Finalmente soltando Mahiru, agora calma, ele a viu fazer uma careta que sugeria que ela estava relutante em se separar do toque. No entanto, sabendo que muito contato também poderia ser problemático, ele deliberadamente o ignorou.
“…Sabe, francamente, não é como se eu quisesse ser reconhecido por todos,” admitiu Amane.
“É?”
“Bem, quero dizer, eu quero que aqueles ao meu redor me reconheçam, mas… o que eu realmente quero é me satisfazer, ter orgulho de quem eu sou.”
Em primeiro lugar, Amane não era do tipo que buscava reconhecimento de pessoas com as quais não tinha nada a ver.
O que ele desejava era ser uma pessoa digna de ficar ao lado de Mahiru. A batalha era mais contra ele do que pelos outros. Mesmo sofrendo com a disparidade entre seus ideais e a realidade, ele não se angustiava com o que os outros acreditavam.
A pessoa que ele mais queria satisfazer era ele mesmo, não qualquer outra pessoa.
Claro, ter sua mudança reconhecida pelos outros pode ser agradável, mas esse não era o objetivo final.
“…Entendo,” respondeu Mahiru. “Então eu estarei cuidando de você até que você alcance os resultados que o satisfaçam.”
“Eu farei o meu melhor. Para o meu próprio bem.”
Ante a firme declaração de Amane, Mahiru arregalou brevemente os olhos em leve admiração. Então, enquanto corava levemente, ela assentiu e sussurrou, “Estou torcendo por você,” seu sorriso gentilmente impulsionou Amane para frente.
